domingo, 27 de março de 2011

Realizar

  O universo dispões de todas as oportunidades, é algo que se faz a quatro mãos, apenas temos que as agarrar (as oportunidades) e fazer algo de produtivo com elas, o maior “inimigo” será a nossa “preguiça” que segrega ao nosso ouvido que deitar um niquinho e deixar para amanhã é bem melhor. 

Claro que não conseguimos fazer nem por perto o que a nossa imaginação propõe, mas que seria a vida sem isso mesmo, não é mesmo a sensação que nos falta algo que faz o mundo girar!

Todos os dias chegam novas ideias, claro que os velhos hábitos se opõem firmemente, que tal alimentar o que se deseja e fazer algo para os realizar!

Se a vida nos dá aparentemente limões bem azedos, que tal em vez de reclamar, fazer uma deliciosa limonada!


terça-feira, 22 de março de 2011

"A Última Música"


 Relutei tanto em Ler o Livro e quando comecei a Ler me apaixonei “A Última Música” é uma agradável surpresa, e a confirmação de que o talento do escritor Nicholas Sparks não se resume a uma única obra de – ou seja, sorte. Hoje assistir o filme depois de passar bons momentos então sentindo e tudo intensamente me emocionei com os dois, o filme e o livro, a primeira impressão que passou que era apenas um livro de moda de adolescentes. Quando a Renata começou a Ler começamos a Ler Juntos. Linda História de   Amor, Música, Romance, Família e Perdão.

Essa história começa quando Ronnie, uma jovem nova-iorquina de dezessete anos, vai até uma pequena cidade litorânea com o irmão para passar o verão inteiro ao lado do pai, com quem ela não fala há três anos, desde o divórcio dele com sua mãe. Obviamente ela não gosta da idéia, o que a leva crer que tudo será um pesadelo, e faz o possível para passar o menor tempo possível ao lado do pai. Para isso, ela vaga pela praia da cidade até fazer as piores amizades possíveis; gente que acaba sempre a metendo em confusões. Tudomuda, claro, quando ela conhece Will, um boa pinta que logo se torna seu par romântico.

Até o romance começar, no entanto, já se passaram mais de 100 páginas de muitos conflitos familiares e com os amigos, o que confirma que Nicholas Sparks segue a tendência e não está interessado apenas em fazer livros com histórias de amor, mas sim sobre relacionamentos em geral, e principalmente sobre a relação pai e filho. Nesse livro esse ponto se torna ainda mais evidente, e a relação difícil entre Ronnie e seu pai Steve chega a ter mais destaque do que o romance da dela com Will. Algumas vezes temos a impressão que o romance do casal principal é uma mera história paralela. Isso não desaponta em momento algum, é até melhor. O romance não se torna água com açúcar e acaba convencendo mais.

A narrativa do livro – além de ser brilhantemente atrativa – segue uma forma incomum. O livro é narrado sempre em terceira pessoa, mas os capítulos são divididos por personagens, em que cada ponto de vista individual é abordado, mas sem parecer um diário. Sendo assim, o narrador mostra o que anda fazendo Ronnie, depois pula para seu pai Steve, depois para Will, e segue até mesmo com os antagonistas. Gostei da forma como o autor conseguiu fazer isso, se mostrando um diferencial eficaz do livro.

É difícil falar dos livros de Sparks sem citar o final, o que estragaria a resenha entregando spoilers. A partir da segunda metade, o livro passa por diversas reviravoltas e a trama entrega surpresas sobre todos os personagens. A história termina bem diferente de como começou, partindo da própria protagonista, que está irreconhecível no fim do livro, resultado de seu amadurecimento diante dos acontecimentos do presente verão. Ronnie vai aprender a perdoar, algo aparentemente difícil para ela, e isso começara por seu pai, e depois Will. O livro tem um final triste e feliz ao mesmo tempo, e só é possível entender como isso pode acontecer lendo a obra, mas ele é acima de tudo emocionante. É difícil conter o sentimento envolvente que aparecerá nas últimas páginas diante das situações em que os personagens são colocados.

Dessa forma, o best-seller “A Última Música” é recomendado a todos. Uma bonita e emocionante história para todas as idades sobre amor, família e perdão. Muito bom o filme quanto o livro.
Em seguida o Clipe do Filme que vem como Bônus.  

Por Vezes...



Por vezes, projetos ficam bem difíceis de se concretizar, dá quase a sensação que devemos desistir, possivelmente terá mesmo chegado a hora de os mudar, claro que pode até parecer força de carácter querer fazer prevalecer a força de vontade e derrubar todos os obstáculos que vão surgindo pelo caminho, porem, se algo se mostra com demasiados obstáculos, possivelmente está na hora de redirecionar ou mudar esses projetos. 
Claro que podemos querer ter "tudo", mas dentro do "tudo" existem pessoas, pessoas que não são coisas para movimentarmos ao nosso belo prazer, para se ter “tudo” será imprescindível mudar de atitude.
Demasiadas vezes fazemos escolhas baseadas no calor da discussão, obvio que essas escolhas dificilmente serão as melhores, terão sempre os seus alicerces baseados em algo menos puro, podem até trazer algum prazer momentâneo, porem a médio prazo trarão mais e mais problemas. 
Os conselhos nem sempre se baseiam da experiência ou sabedoria, demasiadas vezes não passam de opiniões aparentemente validas.

Julgar... Pra que?

Realmente o ser humano é algo lindo, porem, por vezes algumas pequenas afinações são importantes, não é nada de novo, apenas uma pequena ajuda a recordar que pelo menos para mim serve.



O famoso julgar, é difícil não julgar nem ser julgado, bem difícil!


Quando julgamos, cremos que conhecemos alguém ou uma situação na sua totalidade, creio que isso é pouco provável, ainda, os julgamentos supõem que alguém que se encontra em determinada situação a poderia ter evitado, isso é algo irreal, todas as acções representam a consciência dum determinado estagio especifico de desenvolvimento.

Comparar também é algo que usualmente fazemos, seja lençóis, acções ou pessoas, cada um de nós e cada situação são únicas e não podem ser comparadas, tudo é temporal e geográfico, todas as comparações se baseiam essencialmente em ilusões.

Rotular é mais uma das nossas atitudes diárias, rotular limita as condições de vida, quando auto-rotulamos uma situação ou doença estamos a dar desarmonia e credibilidade ao “achismo” em detrimento da harmonia, deveríamos perguntar antes – porquê? – e a resposta surgira sempre no momento em que a compreensão nos será necessária num processo orgânico de desenvolvimento e maturidade.

Lágrima...



As pessoas perderam quase que completamente a dimensão das lágrimas. Elas só as deixam sair quando estão em profundo estado de dor ou sofrimento. Esqueceram-se de que as lágrimas também podem ser de felicidade, de enorme prazer, de celebração. Pode-se chorar de tanto rir.

As lágrimas não têm nada a ver com o sofrimento ou a felicidade. Elas têm a ver com qualquer coisa que seja muito profunda e precise transbordar. Pode ser felicidade, pode ser tristeza. Qualquer coisa que seja intensa demais, impossível de conter, algo que transborde: a xícara ficou cheia demais. As lágrimas saem desse excesso. Então, dê a elas o seu devido valor.

Dia Mundial da Água


O Dia Mundial da Água foi criado pela ONU (Organização das Nações Unidas) no dia 22 de março de 1992.  Esta data foi instituída para fazermos uma  reflexão em relação ao papel e responsabilidade de cada um de nós na preservação deste recurso essencial para a sobrevivência de todos os seres vivos.
O dia 22 de março, de cada ano, é destinado a discussão sobre os diversos temas relacionadas a este importante bem natural.
Mas porque a ONU se preocupou com a água se sabemos que dois terços do planeta Terra é formado por este precioso líquido?
A razão é que pouca quantidade, cerca de 0,008 %, do total da água do nosso planeta é potável (própria para o consumo). E como sabemos, grande parte das fontes desta água (rios, lagos e represas) esta sendo contaminada, poluída e degradada pela ação predatória do homem.
Esta situação é preocupante, pois poderá faltar, num futuro próximo, água para o consumo de grande parte da população mundial.

No dia 22 de março de 1992, a ONU também divulgou um importante documento: a “Declaração Universal dos Direitos da Água”.

Este texto apresenta uma série de medidas, sugestões e informações que servem para despertar a consciência ecológica da população e dos governantes para a questão da água.
Mas como devemos comemorar esta importante data? Não só neste dia, mas também nos outros 364 dias do ano, precisamos tomar atitudes em nosso dia-a-dia que colaborem para a preservação e economia deste bem natural.

Para nos ajudar nessa reflexão, temos a exposição “Água na Oca” no qual fui com meus alunos do CACLI do 7º Ano.  Uma exposição que trata da profunda relação da água com o imaginário humano e de sua condição de patrimônio material da humanidade, contando com  aquários reais e virtuais, fotografias, instalações e obras de arte que revelam a importância da água para o planeta em uma megaexposição de 8.000 m², até o dia 8 de maio, no pavilhão da Oca, no Parque do Ibirapuera, em São Paulo.

Use água conscientemente!

quarta-feira, 16 de março de 2011

lembrando quando...



Lembro-me do tempo em que o amor chegava para te amar, em que o teu azul chegava para colorir o meu céu. O tempo em que aquele chão bastava para acreditar que havia um caminho, em que um beijo valia mais do que um corpo, em que cada sorriso carregava promessas.
Tenho saudades tuas. Tudo o resto é sopro, palavras que já não temos para partilhar, tempo que já não temos para dar, espaço que já não temos para ficar. Tenho saudades tuas.

Vento...

O Vento anda ficando mentiroso:
prometeu trazer você,
não trouxe;
de dizer o por quê, não disse;
esperou que eu me distraisse,
passou com pressa, rumo ao horizonte.
Já não tem importância
que cometa outra vez
um ato de inconstância.
Aprendi a esperar.

Se ventos são capazes de levar embora,
a qualquer hora,
também serão capazes
de fazer voltar.

Amor?

terça-feira, 15 de março de 2011

Amanhecer





Olhe o dia amanhecendo e você vai sentir que, em quase tudo, há anjos tecendo o alvorecer. Uns são raios de sol que vêm descendo,para iluminar o que de bom a gente sonha fazer. Outros são canções suaves que quando em silêncio, a gente ouve em toda fonte que jorra, em cada onda que bate,em cada sopro de vento, em cada dia, em cada bicho que corre, em cada flor ao nascer. Eles são fontes de energia e proteção, presentes em seus planos, desejos, vontades, em tudo o que o amanhecer inspira.  Só que é preciso fechar os olhos para ver, e ouvir o coração dizendo que somos como gota d'água, nesse mar imenso do universo, com o poder infinito de transformar o que é invisível em cores do arco-íris. Acredite. Cada manhã dá luz a um novo dia, mas é você quem faz nascer a alegria.

Busquei


Comprei os livros que amavas
tentando escrever-me em folhas também.


Busquei as palavras desconhecidas
em que as nossas conversas tropeçavam
e fui remendado pouco a pouco
os buracos que a vida colocou na minha
estrada de saber.


É que eram todas ignorantes,
as palavras,
se a linguagem pura do amor
não pode sequer ser dita!

Mas nunca isso bastou
para te fazer voar.


Em cada palavra nova 
eu via dias amenos de verão,
nas estantes cresciam ninhos
de páginas brancas repletas de
ovos por abrir!

E nunca encontrei nos livros
por que nem um adeus  deixaste
no teu silêncio
de partir.

Dia do Consumidor



Hoje, 15 de março, celebra-se o Dia Mundial dos Direitos do Consumidor. A data nos apresenta um bom motivo para relembramos da história e pontuarmos as perspectivas da defesa do consumidor no âmbito do Ministério Público do Estado do Paraná. O trabalho nessa seara, dentro do MP-PR, iniciou-se mesmo antes do advento do Código de Defesa do Consumidor, mais precisamente em 1985, com a criação do Serviço Especial de Defesa do Consumidor (SEDEC).
 
 "[...] Eles são o maior grupo econômico e influenciam e são influenciados por quase toda decisão econômica pública ou privada. Apesar disso, eles são o único grupo importante cujos pontos de vista muitas vezes não são considerados [...]" ( John Fitzgerald Kennedy)
Com essa declaração, o então presidente dos Estados Unidos, em 15 de março de 1962, impulsionou o Congresso americano a reconhecer os direitos dos consumidores que deveriam passar a ser observados em toda e qualquer relação de consumo. Em virtude desse marco histórico, a data foi consagrada, mundialmente como o Dia do Consumidor.

domingo, 13 de março de 2011

Minha Filha

Passei o final de semana inteiro fora de casa. Quando cheguei em casa estava a Layla pedindo atenção!
Não resistir aos seus encantos... Brincamos de pega-pega / esconde-esconde. Me divirto sempre com sua maneira de me alegrar! Amo Muito!

O Discurso do Rei



Hoje de manhã terminei  de ler o livro” O Discurso do Rei ”  biografia de Lionel Logue, cuja profissão chamaríamos hoje de terapeuta da fala. A importância histórica de Logue , ficou marcada pois ele prestou uma ajuda inestimável ao então futuro rei da Inglaterra Príncipe Albert durante os anos de 1920. Na época não havia especialista de saúde  especializados no tratamento de graves distúrbio de dicção e fala, problema que praticamente impedia Príncipe Albert de falar publicamente. No entanto, seu irmão mais velho, que tinha assumido o trono da Inglaterra após a morte de seu pai lentamente começa a deteriorar sua capacidade de gestar a monarquia inglesa e Albert vê-se o próximo na linha de sucessão ao trono. Que viria a assumir em 1936, nesse momento a Inglaterra passa por um período de crise intensa, forte recessão econômica e a creste hostilidade com a Alemanha e caminha para o terrível conflito da Segunda Guerra Mundial. 
Nesse momento Lionel presta ao Rei George IV (nomeação real de Príncipe Albert) uma ajuda inestimável, conseguindo dar ao jovem rei a capacidade  de dominar sua eloqüência e passar firmeza a frente da monarquia inglesa da época.






Com o mesmo entusiasmo fui a com a Renata assistir ao filme e como sempre apesar do longo ser bom, o livro ainda é melhor rico em detalhes.
George  VI foi um rei fora dos padrões. Filho de George V, não era o primeiro da linha sucessória, já que era o  caçula, mas acabou herdando a coroa de seu irmão Edward que renunciou e não tinha herdeiros. Daí, Albert Frederick Arthur George assumiu o trono da Grã Bretanha, mas isso acarretou alguns problemas. Albert não tinha sido preparado para governar, era tímido, inseguro e ainda por cima gago, o que lhe trouxe uma série de situações embaraçosas. O peso da coroa foi tamanho que contribuiu para sua morte em 1952 com apenas 57 anos, vitima de um câncer de pulmão (fumava compulsivamente) agravado pelo forte estresse.
A família Real britânica sempre rendeu filmes, desde Henrique VIII até a Rainha Elizabeth II(A Rainha, de 2007), e O Discurso do Rei (The King’s Speech E.U.A/ Austrália/ GB 2010) é a mais recente transposição para as telas de um episódio pitoresco da realeza britânica. Dirigido pelo britânico Tom Hooper, o longa, que é o campeão de indicações ao Oscar desse ano, enfoca o drama trazido pela dificuldade fonológica do rei, que já o incomodava seriamente antes mesmo de assumir o trono. O filme é baseado no livro homônimo escrito por Mark Logue, neto de Lionel Logue, o fonoaudiólogo australiano incumbido da árdua tarefa de amenizar a gagueira do rei para discursos públicos. Por ter guardado todos os diários e fichas médicas do avô, Mark teve a sua disposição um rico material de pesquisa para a composição do livro.
Colin Firth, indicado para o Oscar de melhor ator, encarna George VI com maestria. No tom exato, ele reproduz a personalidade insegurança e ao mesmo tempo temperamental de Bertie (como era chamado em família), passa para o espectador a agonia causada pelo sério problema de gagueira, fazendo com que muitas vezes nos sintamos na pele do monarca. Se Helen Mirren interpretou a Rainha Elizabeth II, que vem a ser filha de George, majestosamente em um filme que ficou na história mais por sua atuação do que por outros aspectos, Firth só não faz o mesmo porque a forma como é contada a história não fica abaixo de seu desempenho. O roteiro de David Seidler (que escreveu animações como O rei e Eu e Quest for Camelot) é enxuto, não se notam aquelas gordurinhas que muitas vezes atrapalham as adaptações de livros para as telas, sobretudo quando se trata de personagens reais. O resultado é um filme de “apenas duas horas de duração”, não muito para uma cinebiografia oscarizável.
Geoffrey Rush é a grata surpresa do filme. Depois de receber o Oscar por Shine em 1997, Rush passou por um período irregular na carreira, mas fez as pazes com a atuação de alto nível com seu Lionel Logue magistral. Em cada cena em que está presente dá um verdadeiro show de atuação, não seria absurdo se a mais que merecida indicação ao prêmio de melhor ator se revertesse em vitória. Logue esteve com George durante toda sua vida após assumir o trono atuando como speech coach inclusive nos discursos de natal e a química entre Rush e Firth funciona muito bem. Helena Boham Carter também tem forte presença em cena. Concorrendo pelo prêmio de melhor atriz coadjuvante, a britânica interpreta a esposa de Albert, Elizabeth I também conhecida posteriormente como a Rainha Mãe, sua atuação não é menos brilhante e compõe um belo triunvirato de atuação com Firth e Rush.
A imponente fotografia de Danny Cohen, que também filmou o ao vivo no Apollo Theater do Artic Monkeys dá contornos ainda mais expressivos às atuações e com uma temperatura de cor quase neutra dá um tom documental histórico à película e aliado á direção de arte igualmente primorosa, forma um dos grandes trunfos do filme.
O Discurso do Rei é sem dúvida um filme de Oscar, no bom sentido, é aquele filme que traz ao espectador o deleite de apreciar um elenco de peso em boas atuações, roteiro bem desenvolvido, direção precisa e parte técnica irretocável. Para sorte dos cinéfilos a briga pelo prêmio da Academia desse ano está em um nível muito acima do ano passado, dos dez que concorrem pelo menos sete merecem estar ali e O Discurso do Rei configura entre eles com louvor. Pra quem gosta de História eu recomendo, fica a dica. Enrendo rico em história e o elenco ótimo.  

Parecem...


Parecem pequenas, as árvores ao longe. Delas, pássaros negros saem disparados - bando oposto de ferro em brasa na neve. Quando morrem, travestem-se de nuvem, viagem e silêncio.

Nunca uma árvore poderá ser pássaro, nuvem ou floresta - e ser árvore é, afinal, tudo o que nos resta...

terça-feira, 8 de março de 2011

Não adormeço, nem quero acorda



Nem sei se chove lá fora.
Estes vidros são como muralhas,
e os sons um distante murmurar.
Há um tic-tac,
uma pianola agonizando,
noites despejadas 
nos cacos ao fim da rua.
Não adormeço, nem quero acordar.
Deve ser noite, isso sei -
os dias custam menos.

Talvez seja hora...

Dia Internacional da Mulher



Por que se tem um dia exclusivamente dedicado às mulheres?
No dia 8 de março é comemorado internacionalmente o dia mulher. Pois nessa mesma data no ano de 1857 acontecia na cidade de Nova Iorque uma grande greve. Operárias de uma fábrica de tecidos ocuparam-na para reivindicar melhores condições de trabalho, queriam salários equiparados ao dos homens, que chegavam a ganhar até três vezes mais pela realização do mesmo serviço, diminuição do tempo de trabalho para dez horas (eram 16 horas de trabalhos diários) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.
Tal manifestação foi reprimida com demasiada violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.
Somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o dia 8 de março passaria a ser o “Dia Internacional da Mulher”, em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).

O objetivo desta data não é apenas comemorar, mas também promover campanhas, conferências, debates e reuniões para conscientizar sobre o papel da mulher na sociedade, extinguir o preconceito e a desvalorização da mulher.
Ao longo de todos esses anos, muito foi conquistado, mas ainda há muito a ser melhorado nesta história.

                                                Homenagem


O mundo é feito por
diversos tipos de mulheres...

 Mulheres que curam com
a força de seu amor...

Mulheres que aliviam dores
com a sua compaixão...

Mulheres que cantam
o que a gente sente...

Mulheres que escrevem
o que a gente sente...

Mulheres Glamurosas...
Mulheres Maravilhosas...
Mulheres que nos fazem rir...
Mulheres Batalhadoras...
Mulheres Talentosas.

O mundo é feito por
Outros tipos de Mulheres,
nem tão conhecidas ou famosas.

Mulheres que deixam para
trás, tudo o que têm,
em busca de uma vida nova...

Mulheres que, todos os dias,
encontram-se diante de um novo começo...

Mulheres que sofrem,
diante as injustiças...

Mulheres que sofrem diante
de perdas inexplicáveis...

Mães Amorosas...

Mulheres que se submetem,
a duras regras...

Mulheres que perguntam,
qual será o seu destino...

Mulheres que tem no rosto,
marcas  de toda a sua vida...

TODAS, mulheres  Tão especiais...
TODAS,mulheres Tão bonitas,
quanto qualquer estrela, porque
lutam todos os dias de suas vidas 
para fazerem do MUNDO, um
lugar muito melhor para se viver.
 Lindas!
Fortes,
Sensíveis,
Choronas,
Histéricas,
Carinhosas,
Severas,
Melosas,
Pacientes,
Ansiosas,
Reclamonas,
Mães,
Esposas,
Amantes,
Namoradas,
Cúmplices,
Amigas,
E a cima de tudo,
CADA VEZ MAIS MULHER!

                       Beijo no Coração de cada uma de vocês,
                                             MULHERES.

Assuntos da 2ª Guerra Mundial me encantam...


Hoje Assistir O Pianista filme fantástico o  longa é inspirado nas memórias do polonês Wladyslaw Szpilman, interpretado brilhantemente por Adrien Brody, e mostra o surgimento do Gueto de Varsóvia, quando os alemães construíram muros para manter os judeus em áreas isoladas do resto da sociedade na capital polonesa. Szpilman era um famoso pianista que vê seu mundo se desmoronar. Sua família é mandada para um campo de concentração, sua terra natal está tomada pelos nazistas e totalmente destruída e ele é obrigado a se esconder na esperança do fim da guerra.


O filme é muito vivo graças ao próprio diretor que tem quase retratada a sua própria biografia. Polanski, que dos 9 aos 11 anos viveu no Gueto de Cracóvia e viu sua mãe e irmã serem mandadas para campos de concentração na Áustria. É justamente por isso, que o filme ganha um ar de realidade. A trama gira em torno da invasão alemã à Varsóvia no início da Segunda Guerra Mundial, e enfoca o sofrimento dos judeus no holocausto, o que faz o filme parecer-se muito com “A Lista de Schindler” de  Steven Spielberg que estou tentando assistir pela 2º vez mas o DVD sempre da Pau. Um dos grandes filmes e um clássico sobre a segunda guerra. Onde veremos a principal diferença, é que o de Spielberg tratava a dominação germânica em aspectos gerais, mostrando várias situações bélicas, além de mostrar o lado alemão através de Schindler, enquanto o do franco-polonês Roman Polanski mostra especificamente a angustia do protagonista judeu na dividida capital polonesa.

O filme retrata além do sofrimento humano e das injustiças da guerra, fatos interessantes como a revolta do gueto de Varsóvia e a total devastação da Polônia sendo pela artilharia russa ,ou os próprios alemãs destruindo tudo que não podiam levar.
Sobre o dia a dia do gueto é o retrato da total degradação humana, pessoas passando fome, amontoadas em sobrados e edifícios frequentemente revistados pelas forcas alemãs. Inclusive uma dessas revistas é que se tem uma das cenas mais chocantes do filme onde um aleijado é arremessado pela janela por não poder se levantar da sua cadeira de rodas.
O protagonista do filme consegue sobreviver as custas de favores e da benevolência de alguns do inicio ao fim do filme. Seja ele escapando do trem da morte, onde sua família foi levada para morrer em campos de concentrações ou sendo ajudado pela resistência polonesa. Cabe aqui dizer que em nenhum lugar do mundo o dominante conseguiu se impor ao dominado com a total assimilação e sem resistência por parte de quem esta sendo dominado. No caso da conhecida façanha do gueto de Varsóvia vê que o povo polonês tentou impor uma resistência ao domínio alemão na região. Inclusive o próprio levante foi de certa forma bem sucedido ao passo que a total tranqüilidade das tropas alemãs foi “quebrada” por um grito interno de protesto e resistência. Eu diria até mesmo uma tentativa de mostrar ao mundo o que acontecia dentro da polônia. Inclusive foi considerado inadmissível para os alemãs ao passo de poloneses judeus pudessem ter organizado um levante. 

O próprio Hitler vai pedir providencias ao general responsável que eles sejam massacrados como exemplo.
Em suma a cidade do protagonista do filme será totalmente devastada em todos os sentidos estruturalmente como também moralmente, a polônia foi um dos países mais devastados de toda a guerra e um dos países que mais perderam vidas. Fruto da arrogância e ignorância de um líder com um sonho louco de purificar a humanidade de possíveis sujeiras. No final do filme o nosso pianista mostra que é possível recomeçar do zero mesmo não tendo nada para se reerguer em poucos anos a Europa outrora devastada se reergueu e de certa forma aprendeu com os seus erros.





Também ontem passe pela Livraria Cultura e não resistir e comprei: Os Anagramas de Varsóvia, relacionado com o período da 2ª Guerra Mundial, ainda vou ler mas segue a indicação. Eu recomendo li uns 30m da Cultura e me apaixonei.
Em 1940, os nazistas isolam milhares de judeus em um pequeno gueto de Varsóvia, na Polônia. A atmosfera sombria e opressora da realidade entre os muros de arame farpado é minuciosamente descrita por Erik Cohen, um velho psiquiatra que com a ocupação alemã é forçado a morar com a sobrinha e o filho dela, Adam. Certo dia, o menino desaparece e o corpo, com a perna cortada, é encontrado sobre o muro. O mistério se intensifica quando o corpo de outra criança judia aparece também mutilado. Quem estaria por trás de tanta maldade? Os próprios nazistas, um judeu traidor? Erik então se engaja numa perigosa investigação em busca da verdade. 
Quando termina de ler escrevo um pouco sobre ele.