A ilha de São Vicente era chamada Goaió, que significa "lugar de fornecimento de provisões". Ali os viajantes encontravam índios amistosos, com os quais trocavam mercadorias por alimentos. A parte da ilha onde surgiria Santos ficou conhecida como Enguaguaçu, termo que corresponde a "enseada grande".
Entre os fidalgos que acompanharam Martim Afonso de Sousa na fundação do povoado de São Vicente, em 1532, Brás Cubas foi um dos mais bem sucedidos. Sua plantação de cana-de-açúcar encontrou terra e clima favoráveis na região nordeste da ilha de São Vicente, onde se fixou com a família e os agregados.
Benedito Calixto de Jesus (1853-1927) - Fundação de Santos - Bolsa Oficial do Café
Em 1535, as terras ocupadas por Brás Cubas formavam um núcleo à parte dentro da ilha; mas o ano em que foi construída a Santa Casa de Misericórdia de Todos os Santos (1543) marcou oficialmente a fundação do povoado, conhecido apenas como Porto. Brás Cubas, em 1545 assume o cargo de Capitão-Mór. O nome definitivo, que daí se originou, surgiu em 1546, com a elevação à categoria de vila reconhecida por Carta Régia.
Através do porto, a vila recebia mercadorias de Portugal e enviava à metrópole os pães-de-açúcar produzidos no Engenho do Governador (depois chamado Engenho de São Jorge dos Erasmos). Vários outros engenhos estabeleceram-se com o passar dos anos em Santo Amaro, região continental limítrofe à ilha de São Vicente.
Embora pouco movimentado, o porto tornou-se o coração de Santos, enquanto São Vicente entrava numa fase de declínio.
O café foi, sem dúvida, o grande responsável pelo desenvolvimento das instalações portuárias e pelo progresso santista.
A estagnação de mais de duzentos anos foi superada com a construção dos canais sanitários e da estrada de ferro que ligou o porto ao continente. A 26 de janeiro de 1839, Santos passou à categoria de cidade. No ano de 1969 a autonomia política do município foi cassada, recuperando-a no dia 02 de agosto de 1983.
Através do porto, a vila recebia mercadorias de Portugal e enviava à metrópole os pães-de-açúcar produzidos no Engenho do Governador (depois chamado Engenho de São Jorge dos Erasmos). Vários outros engenhos estabeleceram-se com o passar dos anos em Santo Amaro, região continental limítrofe à ilha de São Vicente.
Embora pouco movimentado, o porto tornou-se o coração de Santos, enquanto São Vicente entrava numa fase de declínio.
O café foi, sem dúvida, o grande responsável pelo desenvolvimento das instalações portuárias e pelo progresso santista.
A estagnação de mais de duzentos anos foi superada com a construção dos canais sanitários e da estrada de ferro que ligou o porto ao continente. A 26 de janeiro de 1839, Santos passou à categoria de cidade. No ano de 1969 a autonomia política do município foi cassada, recuperando-a no dia 02 de agosto de 1983.
Nenhum comentário:
Postar um comentário