sábado, 29 de janeiro de 2011

Viva a Vida



E como são complexas as relações humanas...
Quem as consegue compreender? Quem as vive em sua plenitude sem se importar com o que as pessoas vão pensar, como irão ver, se é que vão entender?
São conceitos, aliás, são os preconceitos que engessam nossos sentimentos, que censuram nossos atos, que nos tacham e nos condenam.
Feliz a pureza da criança, que com sua inocência e curiosidade, aprende vivenciando que colocar o dedo na tomada dói; que correr parece divertido, mas ao cair, machucará o joelhinho; que um beijo da mamãe sara tudo e que o abraço espontâneo é a forma mais sincera de carinho.
O tempo passa...
Crescemos e aprendemos... desaprendemos...
Desaprendemos a amar e as formas de expressão nos escapam entre os dedos; desaprendemos a tolerância e o respeito ao próximo; desaprendemos a importância das relações humanas e que o homem é um animal que vive na coletividade. 
Aprendemos a viver em nosso mundo e as nossas preocupações estão focadas em apenas nos proteger.
Proteger do quê? De quem? Por quê?
E a partir do o excesso de “proteção” cria-se uma rígida carapaça e nos tornamos sozinhos e mais individualistas. Somos filhos da sociedade do “eu me basto”, entretanto ficamos aflitos e sem reação quando um tal “amor” nos bate à porta. E as dúvidas ecoam pelas noites em claro:
- e agora, o que fazer?
- como reagir?
- como não me machucar?
- o que fazer?
- arrisco um envolvimento?
- será que vai dar certo?
BaH BaH BaH! Deixe de lado as neuroses da vida moderna.
Permita-se!
Envolva-se!
Viva! 
Abra seu coração (e sua mente) para as relações humanas.
Entregue-se de alma limpa e cara lavada.
A vida é cíclica e a cada ciclo, um aprendizado e um novo recomeço.
      

Mundaça


O inicio de um novo ano pede coisas novas.
Mudar, mudança... novos conceito, novos hábitos
E o que vai mudar se continuarmos a fazermos as mesmas coisas da mesma forma?
Se o mundo contemporâneo é uma rotina, porque não fazer as mesmas coisas de forma diferente?
Ontem a noite, recebi via e-mail um texto bem interessante que fala exatamente sobre mudanças. E não são mudanças drásticas. São pequenas atitudes que tornam o dia-a-dia diferente!



"Sente-se em outra cadeira, no outro lado da mesa. Mais tarde, mude de mesa.
Quando sair, procure andar pelo outro lado da rua. Depois, mude de caminho,ande por outras ruas, calmamente, observando com atenção os lugares por onde você passa.
Tome outros ônibus. Mude por uns tempos o estilo das roupas.
Dê os teus sapatos velhos. Procure andar descalço alguns dias.
Tire uma tarde inteira para passear livremente na praia, ou no parque, e ouvir o canto dos passarinhos.
Veja o mundo de outras perspectivas.
Abra e feche as gavetas e portas com a mão esquerda.
Durma no outro lado da cama. Depois, procure dormir em outras camas.
Assista a outros programas de TV, compre outros jornais, leia outros livros... viva outros romances.
Não faça do hábito um estilo de vida.
Ame a novidade.
Durma mais tarde. Durma mais cedo.
Aprenda uma palavra nova por dia numa outra língua.
Corrija a postura.
Coma um pouco menos, escolha comidas diferentes, novos temperos, novas cores,novas delícias.
Tente o novo todo dia... O novo lado, o novo método, o novo sabor, o novo jeito,o novo prazer, o novo amor... a nova vida.
Tente!
Busque novos amigos.
Tente novos amores. Faça novas relações.
Almoce em outros locais, vá a outros restaurantes.
Tome outro tipo de bebida.
Compre pão em outra padaria.
Almoce mais cedo,jante mais tarde ou vice-versa.
Escolha outro mercado, outra marca de sabonete, outro creme dental...
Tome banho em novos horários.
Use canetas de outras cores.
Vá passear em outros lugares.
Ame muito, cada vez mais, de modos diferentes.
Troque de bolsa, de carteira, de malas.
Troque de carro, compre novos óculos, escreva outras poesias.
Jogue os velhos relógios, quebre delicadamente esses horrorosos despertadores.
Vá a outros cinemas, outros cabeleireiros, outros teatros, visite novos museus.
Se você não encontrar razões para ser livre, invente-as. Seja criativo!
E aproveite para fazer uma viagem despretensiosa, longa e se possível sem destino.
Experimente coisas novas.
Troque novamente. Mude, de novo. Experimente outra vez.
Você certamente conhecerá coisas melhores e coisas piores do que as já conhecidas, mas não é isso o que importa. O mais importante é a mudança, o movimento, o dinamismo, a energia.
Só o que está morto não muda!
Repito por pura alegria de viver: a salvação é pelo risco, sem o qual a vida não vale a pena!"


Verdades...

"Se tivesse acreditado na minha brincadeira de dizer verdades, teria ouvido verdades que teimo em dizer brincando, falei muitas vezes como um palhaço mas jamais duvidei da sinceridade da platéia que sorria."

(Charles Chaplin)

O amor...

As vezes...

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Sampa #SP457

A capital de São Paulo possui uma área cinco vezes maior do que a de Paris e está entre as maiores do mundo. São Paulo certamente seria muito mais conhecido mundialmente se não tivesse que competir com a beleza e esplendor do Rio de Janeiro além, das muitas outras atrações que o Brasil tem para oferecer. A capital de São Paulo é conhecida por ser uma cidade amiga onde se trabalha muito. Trata-se de uma gigantesca metrópole que possui uma grande beleza natural e uma rica arquitetura. É uma cidade que pode competir com as melhores do mundo em termos gastronômicos, tanto em termos de qualidade quanto variedade. A vida noturna de São Paulo não tem rival na America Latina. O mesmo é verdadeiro com relação às facilidades em termos de “shopping” com a cidade ainda oferecendo museus de nível internacional, galerias de arte e esportes onde destaca-se o Campeonato Brasileiro de Formula 1 ). É considerada a capital do rock do Brasil e por muitos, a capital do rock da America do Sul.O estado de São Paulo possui muitas outras atrações:

domingo, 23 de janeiro de 2011

O Turista


Hoje fui levar minha amiga Marcia  que só anda de carro, pra andar de Ônibus pegamos tanto na Ida quanto na Volta o Ônibus vazio e garota de sorte!! Assistimos “O Turista” Filmão Galera Muito Bom!!  




Sinopse do Filme O Turista

Johnny Depp atua como um turista americano cujos flertes brincalhões com uma estrangeira levam a uma rede de intriga, romance e perigo em “O Turista”. Durante uma viagem improvisada à Europa para curar um coração partido, Frank (Depp) desenvolve uma inesperada relação amorosa com Elise (Angelina Jolie), uma mulher extraordinária que deliberadamente cruza o seu caminho. 
Tendo o excitante cenário de Paris e Veneza como pano de fundo, o intenso romance se desenvolve rapidamente na medida em que ambos se envolvem involuntariamente num jogo mortal como gato e rato.



Fotos.




sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Inspiração ao som da Rhema Marvanne

Como todos já perceberam estou apaixonado por essa garota a Rhema Marvanne de uma bela voz!! Tão Singela com suas canções e emoçoes, estou sentindo a cada dia mas inspiração para escrever.
Tenham todos Um ótimo Sábado!!


“Viagens de Gulliver”



Mesmo sem termina o livro da Peguim da Companhia das Letras "Viagens de Gullivan" fui assistir ao Filme , mas terminei de ler  depois de dois dias que assistir ao filme, o livro chegou  às livrarias por ocasião do lançamento do filme que teve Jack Black no papel do protagonista, entendo que a obra é como um daqueles quadros de três dimensões nos quais novas imagens brotam na tela dependendo da forma como você fixa seus olhos nela – manifestação que caracteriza um clássico.
Viagens de Gulliver foi escrito por Jonathan Swift e publicado em 1726. A edição  da Peguin, explica no prefácio todos os sufocos  encontrados para imprimir os primeiros livros. Curiosidade deliciosa, que fica como “a história da história”, bastidor sempre bacana quando se trata de obra tão antiga.
De quebra, tem também prefácio muito bom de George Orwell, altamente crítico, até porque Orwell não seria capaz de fazer nada diferente, e uma explicação sobre a tradução desta específica edição, que utilizou como texto-fonte a primeira versão da obra, sendo, portanto, bastante fiel às palavras de Swift.
E só então começa a história de Lemuel Gulliver, homem de 40 anos (idade em que somos a ele apresentados), casado, pai e aventureiro que não consegue se afastar do mar e das explorações oceânicas.
Em seu relato, escrito ao longo de 16 anos de viagens pelo mundo, Gulliver faz saber a respeito da terra de nanicos onde acabou náufrago, da terra de gigantes, localizada em pólo oposto, onde acabou quase um escravo, da terra dos imortais, da ilha flutuante, da terra dos sábios, da nação dominada por cavalos inteligentes e por seres peçonhentos, muito parecidos com humanos.
É comum associar Gulliver ás duas primeiras aventuras (nas quais se depara com uma nação de homens e mulheres que medem alguns centímetros e com uma nação de pessoas de tamanho colossal, quando ele, então, passa a ser o nanico). Mas a segunda e a terceira são minhas favoritas.
É em “A Viagem a Laputa, Balnibarbi, Luggnagg, Glubbdubdrib e Japão” (a terceira) e em “Viagem ao País dos Houyhnhnms” (a quarta) que Swift mais encanta.
A terceira fica com o mérito por ser, de todas, a mais escapista e surreal. E a quarta, a mais crítica à condição humana.
Gulliver, nessa minha segunda exploração, se transformou em uma obra de reflexão e exame a respeito de temas tão atuais quanto política, religião, relações humanas e sociedade. Mais ou menos o que senti quando, já adulto, reli Alice no País das Maravilhas e mergulhei em todos (ou em quase todos) os níveis de leitura da obra.
Uma experiência divertida e um livro que não pode deixar de ser lido por qualquer um que, como eu, ame a sensação de se deixar escapar pela letra – ou até a de se reencontrar com um amigo de infância que agora cresceu e se transformou em um homem altamente sarcástico e crítico.
Muito bom o Livro eu recomendo leiam!!!

Amazing Grace - Rhema Marvanne 7 yr Gospel singer

E com a Cabeça Borbulhando com mil pensamentos pq penso tanto ne?!! rs... Mas essa bela voz da Rhema Marvanne me acalma e já posso me dispedir desse Dia e dizer Boa Noite!! Amazing Grace.


quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Força Chamado Amor



Há pessoas que, indiscutivelmente, fazem parte de nós. Sorrimos por ver o seu sorriso e desmoronamo-nos quando sentimos a sua tristeza. Pessoas que estão sempre conosco, estejamos nós onde estivermos. Sentir que alguém faz parte de nós, que nos complementa, nos completa, nos enche de Vida é tão bom. Há quem diga que quem nos ama não nos pode fazer sofrer. A verdade, porém, é que são precisamente as pessoas de quem gostamos que mais nos magoam. A razão é mais simples do que se poderia supor. As palavras só ganham significado por quem as dizem. A mesma palavra tem, certamente, uma força diferente conforme a pessoa que a diga. Não me afeta minimamente as palavras maldosas  de gente que não me é especial, que desconheço ou por quem não nutro afeto. Mas uma palavra mal dita de quem se Ama? Ai como dói. Magoa. Mata por dentro. E por quê? Por que precisamos tanto do amor dessa pessoa que esquecemo-nos que ela também é Humana, que erra e que não vive neste Mundo exclusivamente para nos agradar. Mas nós, tolos, colocamos num pedestal bem alto todos aqueles que nos preenchem por dentro, consideramos essa gente intocável, seres quase superiores, que têm obrigatoriamente que corresponder às nossas expectativas. Depois... depois  a queda é grande, quando nos sentimos desiludidos ou, talvez, envolvidos numa ilusão que, agora, nos faz sofrer.

Este borbulhar de emoções, de afetos, de sonhos, desejos; este conflito interno de querer tanto que o outro nos ame tanto ou mais do que nós o amamos; este acreditar que só os outros nos magoam e só nós temos os valores e as ações perfeitas; este sofrer pelas ações dos outros que nos são queridos; este vibrar intenso com a vida dos nossos amores...

Para tanta, tanta, tanta gente tudo o que acabei de dizer é excessivamente intenso, desnecessário e, para alguns mais radicais, será obsessão ou, até mesmo, de forma extremista, doentio. Ao ponto em que chegamos. Considerar alguém diferente só porque sabe Amar, só porque tem essa força chamada amor. É triste. É tão triste esta mentalidade de que só Eu sou importante, de que só posso pensar em mim e sofrer por mim. Onde está o altruísmo? Morreu há muito..., parece. Por isso, quando vêem alguém tolo como eu, riem, fazem troça. E eu sorrio. Sorrio porque sei que, neste caminho que continuo a fazer questão de percorrer, já sei Amar como muita gente não sabe. E é bom. Muito bom, apesar das imensas dores de cabeça que se tem, das imensas lágrimas que se deixa derramar...  assim vive-se. Mudar? Não. Simplesmente aprender a ganhar defesas para que as quedas, quando uma desilusão, não sejam tão dolorosas. E aprender a saber perdoar é divino, por ser tão importante. Perdoar uma, duas vezes é Humano; perdoar repetidamente um mesmo erro é Estupidez. Há pessoas que queremos ter conosco para toda a nossa Vida... 

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Fases das Cruzadas


Em geral designa-se com o nome "CRUZADAS" as expedições militar-religiosas empreendidas pela Cristandade do Ocidente contra os muçulmanos, a fim de lhes arrancar a dominação sob as regiões santificadas pela vida e pela morte de Jesus Cristo. Os guerreiros que participavam dessas campanhas colocavam no peito uma cruz vermelha: daí o nome "cruzados". Para ajudar na conquista dos Lugares Santos foram fundadas ordens militares como a dos Templários. As nove cruzadas foram as seguintes: 
*A Primeira Cruzada 
Ela está dividida em 02 partes ou seções: a - seção civil, iniciada em março de 1096, e era composta de peregrinos, conduzidos por Walter, o paupérrimo, e outros recrutados pelo fervor religioso de Peter (Pedro de Amiens), o Eremita. Os peregrinos fizeram seus caminhos, através da Hungria e Bulgária, e depois Constantinopla, e Ásia Menor. b - seção militar, conduzida por Godofrey de Bouillon e seus Irmãos Baldwin e Tancred. Os Cruzados tomaram a maior parte da Síria, e dominaram a Palestina, fundando um reino Cristão. Neste período fundaram diversas ordens como a dos Templários, dos Hospitaleiros, e dos Cavaleiros teutônicos. Porém, tais ganhos não foram duradouros. Em 1187, Jerusalém fora recuperada pelos muçulmanos, sob o comando de Saladino, sultão do Egito. 
*A Segunda Cruzada 
Era composta por senhores feudais liderados por Luís VII, rei da França e por Conrado III, imperador do Sacro Império Romano Germânico. Atingiu Constantinopla e chegou à Ásia, mas foi derrotada antes de atingir a Palestina. Foi preconizada por São Bernardo, mas havia dissidência em Jerusalém, ele foi enganado e terminou em desastre no Cerco de Damasco. 
*A Terceira Cruzada 
Foi liderada por Ricardo Coração de Leão (Richard Couer de Lion), rei da Inglaterra; por Filipe II, rei da França e por Frederico Barba Ruiva, imperador do Sacro Império Romano Germânico. Este último, seguiu por terra e faleceu na Ásia Menor, tendo suas forças se dispersado. Os outros dois reis partiram por mar até a ilha de Chipre. De lá, o rei francês retornou e Ricardo Coração de Leão prosseguiu a luta, conquistando inúmeros territórios. Embora não tenha conseguido tomar Jerusalém, o rei Inglês efetuou um acordo com o chefe turco para que os cristãos pudessem realizar peregrinações até a Terra Santa. 
*A Quarta Cruzada
Foi constituída pela nobreza feudal, devido a um grande apelo do papa Inocêncio III aos príncipes europeus, com o objetivo de atacar o Egito, passagem para a Palestina. Para que pudesse obter seu financiamento junto aos comerciantes venezianos, os cruzados envolveram-se nas disputas dinásticas do Império Bizantino, cujas riquezas e destruição de Constantinopla interessavam aos venezianos. Em 1204 a cidade é invadida e conquistada, criando-se o Império Latino do Oriente, até o ano de 1261. 
*A Quinta Cruzada 
Conduzida por Simon de Monfort Louis, Conde de Blois e Baldwin, conde de Flanders, esta Cruzada foi iniciada em Venice e seu objetivo era desviar da captura da Palestina e tomar Constantinopla. Um dos desastres desta cruzada, foi o fato de 50.000 crianças, deixarem suas casas na crença de que a Terra Prometida, só seria alcançada, por cruzados de pura inocência. Suas vidas foram sacrificadas no caminho ou nos mercadores de escravos, quando eles eram capturados. 
*A Sexta Cruzada 
Um risco triplo, para John da Hungria, John, Rei de Jerusalém e Imperador Frederico II da Germânia. Em 1225, o Imperador Frederick da Germânia casou-se com a filha do Rei de Jerusalém, que exortou-o a liderar outra cruzada. Fez isto, e marchou em direção a Jerusalém a qual foi cercada para ele, pelo Sultão do Egito, El Kamil, além das cidades de Belém e Nazaré. 
*A Sétima Cruzada 
Conduzida por Richard, Conde de Cornwall, sobrinho de Richard Couer de Lion, que foi vitorioso ao dar para os muçulmanos uma parte maior da Palestina. No retorno, foi levado para Aix-la-chepelle, onde foi coroado imperador do oeste. 
*A Oitava Cruzada 
Inspirada pelo Rei Luis IX da França, voltou-se contra o Egito, mas toda a Cruzada foi um desastre e o Exército foi destruído. O Rei foi capturado e libertado somente após o pagamento de um elevado resgate. 
*A Nona Cruzada 
Os Exércitos da Inglaterra e da França, uniram-se para tomar a Terra Prometida dos muçulmanos. Pestilência e Praga dizimaram ambos os contingentes, e entre os que morreram estava o Rei da França, Luis IX, morto em 25 de agosto de 1270. Príncipe Edward, o filho do Rei Henry III e herdeiro do Trono, guiou a cruzada em 1271. A queda de Acre, se deu em 1291, quando os Turcos tomaram a cidade, com destruição praticamente total dos Exércitos Cruzados.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

"Verdade"



"A verdade é que o que dizemos não tem tanta importância. Para saber quem somos, basta que se observe o que fizemos da nossa vida. Os fatos revelam tudo, as atitudes confirmam. O que você diz - com todo o respeito - é apenas o que você diz."


Martha Medeiros

Pessoas passam, vem e vão...


Quando alguém está em sua vida por uma "Razão"... é, geralmente, para suprir uma necessidade que você demonstrou. Elas vêm para auxiliá-lo numa dificuldade, te fornecer orientação e apoio, ajudá-lo física, emocional ou espiritualmente. Elas poderão parecer como uma dádiva de Deus, e são! Elas estão lá pela razão que você precisa que eles estejam lá. Então, sem nenhuma atitude errada de sua parte, ou em uma hora inconveniente, esta pessoa vai dizer ou fazer alguma coisa para levar essa relação a um fim. Ás vezes, essas pessoas morrem. Ás vezes, eles simplesmente se vão. Ás vezes, eles agem e te forçam a tomar uma posição. O que devemos entender é que nossas necessidades foram atendidas, nossos desejos preenchidos e o trabalho delas, feito. As suas orações foram atendidas. E agora é tempo de ir.

Quando pessoas entram em nossas vidas por uma "Estação", é porque chegou sua vez de dividir, crescer e aprender. Elas trazem para você a experiência da paz, ou fazem você rir. Elas poderão ensiná-lo algo que você nunca fez. Elas, geralmente, te dão uma quantidade enorme de prazer... Acredite! É real! Mas somente por uma "Estação".

Relacionamentos de uma "Vida Inteira" te ensinam lições para a vida inteira: coisas que você deve construir para ter uma formação emocional sólida. Sua tarefa é aceitar a lição, amar a pessoa, e colocar o que você aprendeu em uso em todos os outros relacionamentos e áreas de sua vida. É dito que o amor é cego, mas a amizade é clarividente.

Eu Sou o Mensageiro


Excêntricos. Assim são os trabalhos de Markus Zusak. Em seu livro ”A menina que roubava livros”, a história deve muito do seu sucesso à extravagância da escolha da narradora, a própria Morte, que vestida em personagem e escritora fez com que o livro virasse best-seller em todo o mundo. 
Já em ”Eu sou o mensageiro”, pra manter a tradição, o narrador é o personagem principal da história. A história é contada pelo seu próprio herói, mas sem o mesmo ar soberano de uma Morte. Na história, o herói que clama por ajuda.
Esse herói é chamado por Ed Kennedy. Taxista, dono de um cão fedorento e cheio de problemas amorosos e familiares, aos 19 anos, Ed, segundo a sua própria descrição, é um fracassado. Como exemplo, o narrador se compara a heróis de outras gerações, como Bob Dylan e Joana Dark, que já aos 19 tinham os seus nomes reconhecidos. Depois de intervir um assalto em um banco, a sua vida toma outro rumo. Se não bastasse ser aclamado o herói da cidade, Ed é escolhido pra salvar vidas.
Por meio de cartas de baralho anônimas, Ed Kennedy recebe endereços de pessoas que necessitam de ajuda. A partir daí, Ed faz do auxílio a essas pessoas a sua vida. Ninguém que passará por Ed Kennedy sairá ileso de mudanças. Nem o próprio Ed Kennedy.
Ed Kennedy conta a sua própria história como um verdadeiro morador de subúrbio. Palavrões são soltos pelas páginas sem a menor frescura. Frescura que simplesmente não existe no livro. Nem em linguagem, nem em histórias contadas. Fracassos amorosos, fracassos sexuais, Ed conta todo o tipo de fracasso, sem esconder o modo que realmente é. Fracassos que o fizeram ser um também. 
É um livro aberto pra reflexão de qualquer um que se abra à leitura. Sem moral da história, cada história passa uma lição diferente. E em cada personagem novo, o narrador cresce mais como pessoa e, consequentemente, o leitor também. Difícil é não pegar carona no táxi de Ed e não querer saber quem é o responsável pelas cartas.
Não precisa sequer ter tido uma crise de identidade aos 19 anos pra se identificar com o livro. Só precisa ser humano, só precisa ter vivido um pouco. Ter fracassado em ser um herói. Ter sido herói por saber fracassar. 

Um trecho do livro: “O assaltante é um mané. Eu sei disso. Ele sabe disso. O banco inteiro sabe disso. Até meu parceirão Marvin, que é mais mané do que o assaltante, sabe disso. O pior de tudo é que o carro do Marv está estacionado lá fora, e o parquímetro, correndo. Estamos todos deitados aqui no chão de cara pra baixo, e os 15 minutos de estacionamento estão quase acabando. ‘Por que esse cara não anda logo com isso?’, falo bem baixinho…”

Vamos Amar!


Poderíamos ser mais amados, se amássemos mais. Imagine como seria viver de forma empírica a narrativa da primeira epístola aos coríntios capítulo treze. O tema é o amor, os tópicos diversos, a essência do texto não trata de uma poesia, deveras são as poesias tratadas como um romance que não pode ser vivido. A boniteza do texto é a veracidade do conjunto das palavras, que somada a um contexto intuitivo, esclarece as mais diversas e tenras facetas do verdadeiro amor.
Por que não é possível viver aquilo que mais desejamos da vida? O amor. Certa vez o poeta disse que o amor nos faz acreditar e nos da força pra lutar. A mente humana discorre um filme de perfeito amor em sua mente, quando retorna do seu devaneio, encontra barreiras para colocar em prática o que mais gostaria. O amor. Por que somos impedidos de falar o que gostaríamos que as pessoas ouvissem de nós? Qual foi o cruel momento, em que anunciar o amor, se tornou um fardo tão pesado para a humanidade?
A sinceridade passou a se submeter à critérios estabelecidos pela sociedade. Didaticamente fica não muito difícil entender Platão quando discorreu sobre o mundo das idéias, e sorrateiramente plausível, admirar o carisma Aristotélico ao discordar diante do mestre. A resposta esta no real, afirmou. Um dedo apontando para o sublime e perfeito platonismo, o outro, nos esperançando que a possibilidade do perfeito esta ao alcance dos corações que buscam sinceridade.
O texto aos coríntios fala da impossibilidade de viver sem a presença do amor, e que tudo se torna vazio quando este sentimento não é compartilhado em tudo o que fazemos. Categoricamente, sem o amor somos a pior de todas as criaturas já formada pelo Criador. Considero este trecho da Bíblia um dos mais duros, em relação ao ensinamento e doutrina. Perpetuar nos corações sentimentos contraditórios a natureza primeira do homem, refiro-me a condição adâmica antes da queda, é tarefa hoje para os considerados fortes. Mas, verdadeiramente fortes são aqueles que meio a todas as influências contemporâneas, ainda são capazes de amar. É preciso ser forte para amar, mas não com olhos de Capitu.
Se o amor é sofredor, é benigno, se o amor não é invejoso, não se vangloria, não se ensoberbece, não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal, não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade, se o amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta, se com apreço o amor jamais acaba, então, o que aconteceu conosco. Se de fato somos responsáveis por aquilo que cativamos, segundo a famosa literatura de “O pequeno príncipe”, por que o amor sem barreiras é tão difícil de acontecer.

Se sofro, então concluo que amo. Se amo, significa que meu intelecto esta ativo no contexto das Escrituras. Se penso, logo existo, palavras emprestadas de Descartes. Poderíamos estar mais felizes, vivendo melhor, curtindo mais cada parte do dia, cada situação, cada familiar, cada amigo ou colega. Se o amor jamais acaba, por que temos amado tão pouco e se ele não arde em ciúmes, por que tantas brigas infundadas? Ao estabelecer parâmetros, parafraseando, o texto finda afirmando que o maior de todos os sentimentos ou dons é o amor. Então, resta-nos exclamar: Que Deus nos ajude! Vamos Amar!!

domingo, 9 de janeiro de 2011

A Odisséia de Homero


Quinta-feira terminei de Ler A Odisséia de Homero  de Gwen Cooper, que tem gatos sabe que eles são dotados de uma sensibilidade incrível e possuem uma forma peculiar de encarar a vida.
Homero tem muito a ensinar: abandonado, cego e rejeitado, ele tinha tudo para ser amuado e medroso. Ninguém imaginaria que um gato sem os olhos - que precisaram ser retirados cirurgicamente para garantir sua sobrevivência - seria capaz de levar uma vida normal, com a alegria e a esperteza características dos felinos.
Contrariando todas as expectativas, Homero vivia como se seus olhos não lhe fizessem falta. Era bagunceiro, implicante, temperamental, divertido e dengoso como qualquer outro gato. Gwen Cooper fazia questão de afirmar que ele não era diferente. Mas ele era.
Diferente não por causa da falta de visão, mas por sua capacidade de fazer aflorar nas pessoas o que elas tinham de melhor. Parecia haver em seu espírito uma sabedoria oculta e uma energia latente que inspiravam todos à sua volta.
Homero se tornou o centro do mundo de sua dona. Foi se esforçando para garantir a segurança do seu gato que ela aprendeu a estabelecer a sua própria. Foi preocupando-se com a felicidade dele que Gwen percebeu quanto estava sozinha. E foi lhe oferecendo um amor incondicional que ela permitiu que esse sentimento entrasse em sua vida.
Mais do que um livro divertido e comovente sobre as aventuras de um gatinho, A odisseia de Homero é uma história de superação, de autoconhecimento, de transformação e de crescimento pessoal. Ela vai fazer você rir, se emocionar e compreender que, para conseguir o que queremos da vida, muitas vezes precisamos dar um salto no escuro, da mesma forma que Homero: confiando em nossos instintos e acreditando que sempre cairemos de pé.
Eu recomendo Leiam!!!!

Posso Filosofar?


Algumas argumentações são válidas para justificar uma filosofia Latino-Americana. 
Imaginamos um filósofo ou uma filosofia elaborada em outro período. Será que essa teoria pode ser aplicada na nossa realidade? 
Podemos questionar: de onde surgiram os grandes filósofos? Os principais filósofos estudados são: gregos, italianos, franceses, alemães e norte-americanos. 
É contra essa hegemonia do pensar e desse eixo de pensamento, que justifica o surgimento da Filosofia da Libertação – um pensamento a partir da nossa realidade. 


Os filósofos da Libertação não admitem, que por conta da forte carga contextual, histórico e política sofrida pela maioria dos países da América Latina, onde sempre fomos oprimidos, que nós latino-americanos não devemos reproduzir o nosso próprio modo de pensar. Já somos submissos economicamente, culturalmente, tecnologicamente... ainda querem nos impor nosso modo e jeito de pensar. Precisamos ter autonomia filosófica.
Por isso, é que se fez necessário o surgimento de uma filosofia próxima e ligada ao contexto histórico e real do nosso emergente continente. E que outra filosofia deveria surgir em terra tão explorara e escravizada pelos grandes países desenvolvidos, senão a Filosofia da Libertação? 
Libertar o povo da opressão, do medo e da incerteza e da própria dependência dos desenvolvidos. 


Os europeus invadiram o nosso continente, e não descobriram como muito dizem – ou querem afirmar. Então se fomos escravizados e explorados por homens, devemos ser libertos por homem – esse é o eco da Filosofia da Libertação. Ou seja, somente o ser humano explorado, e consciente dessa alienação poderá mudar o contexto e libertar definitivamente a América explorada.
Se retomarmos toda a história de colonização da América, veremos á exploração em todas as esferas. Fomos e somos roubados. Desculpem explorados, tanto humanamente, quanto biologicamente – cadê nossas riquezas naturais e minerais. Além de tudo somos mão de obra barata.
Por curiosidade fui numa entidade de curso superior de Filosofia, não revelarei o nome por questão ética. Nessa instituição indaguei: por que a Filosofia da Libertação não entrava na grade como Filosofia da América ou Filosofia Continental? O diretor do curso contra argumentou dizendo: depois da Filosofia Metafísica do sujeito moderno não se fez mais filosofia.
É como se a história da filosofia houvesse estagnado nesse período. Isso é passível de muito debate. 
O nosso povo conhece como ninguém o que é passar fome, ser humilhado e desprovido de dignidade.
Penso que é necessário uma corrente filosófica que realmente contemple os problemas da nossa realidade. 
A Filosofia da Libertação não é uma forma mágica, mas um bom ponto de partida.

O Menino do Pijama Listrado



Semana passada terminei de ler  e pela segunda vez esse livro que e show de bola O Menino do Pijama, que também tem assistir o filme. Este livro foi escrito pelo irlandês John Boyne e traduzido para o português por Augusto Pacheco Calil, O menino do pijama listrado conta a história de Bruno, filho de um graduado oficial alemão que durante a segunda guerra mundial sai com a família do conforto de seu lar em Berlim para viver próximo a um campo de concentração.
Durante toda a narrativa o jovem, de apenas nove anos, desconhece os horrores da guerra tampouco sabendo quem são aquelas pessoas que vê da janela de sua casa e que estão do outro lado da cerca, todos de pijamas listrados.
Sem amigos e desgostoso com o novo lar, Bruno parte para explorar o local e inicia uma amizade com Shmuel, um menino da mesma idade, nascido no mesmo dia, porém judeu. Envoltos por realidades bem distintas, Bruno é pura inocência, tendo no pai um exemplo de disciplina e respeito. Já seu amigo de pijama não pode dizer o mesmo, estando a cada dia visivelmente mais magro e “cinza”.
A amizade, porém, ocupa os dias de Bruno e durante os encontros na cerca, cada um do seu lado, eles esquecem de seus problemas e insatisfações. Euma amizade sincera, sem interesses, despreocupada.
Trata-se de verdadeira fábula, onde são mitigadas as mazelas e a crueldade da grande guerra. No entanto, a sutileza nos detalhes e a inteligência do texto, escrito de forma simples e descompromissada, tornam o livro  bem agradável.
Mesmo que se trate de ficção artificiosa, não consigo compreender como Bruno possa desconhecer por completo quem são aquelas pessoas. Seu pai, na condição de oficial militar, deveria tê-lo introduzido no assunto. No entanto, ao contrário disso, todas as pessoas que cercam o rapaz o mantém absorto, como se a guerra não existisse. A única mais realista é Gretel, sua irmã mais velha, mas como ele mesmo a chama, um “Caso Perdido”.
Há, ainda, a questão da Juventude Hitlerista, onde os jovens de dez anos deveriam se alistar e iniciar sua doutrinação. Tudo bem que Bruno só tinha um ano a menos, mas essa alienação não pode ser admitida a um filho de militar graduado.
Ressalvado esse comentário, o livro é de leitura rápida e prazerosa, sendo o final surpreendente onde os nazistas  podem provar do próprio veneno.Eu recomendo Leiam!

Tirinhas da Mafalda

Em 1963, um desenhista argentino cria uma tira em quadrinhos para ser utilizada de forma publicitária nas vendas de eletrodomésticos de um empresa. Essa empresa, por sua vez, recusa o desenho. Essa é uma atitude que entrou para as “mancadas históricas”.
Estamos falando do surgimento de um dos personagens em quadrinhos mais conhecidos da América Latina: Mafalda. Criada por Quino - cujo nome verdadeiro é Joaquín Salvador Lavado -, essa personagem foi um sucesso durante décadas no mundo dos quadrinhos. Traduzida em diversas línguas (a primeira foi o italiano), é até hoje é uma personagem atual. Suas tiras de décadas atrás abordam assuntos que ainda são motivos de discussões. Como sempre, no Brasil tudo chega depois e só em 1981 temos a primeira publicação brasileira dessa figura pequenina e irreverente.


Mafalda possui uma legião de fãs até hoje - suas tiras pararam de ser publicadas em 1973. Vale a pena conferir e dar muitas risadas com essa personagem cativante. No livro Toda Mafalda - da primeira à última tira, publicação da editora Martins Fontes ( edição é de 1991)  tem mais de 400 páginas do melhor humor em quadrinhos!

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Desejos


Desejo

Desejo a você 
Fruto do mato 
Cheiro de jardim 
Namoro no portão 
Domingo sem chuva 
Segunda sem mau humor 
Sábado com seu amor 
Filme do Carlitos 
Chope com amigos 
Crônica de Rubem Braga 
Viver sem inimigos 
Filme antigo na TV 
Ter uma pessoa especial 
E que ela goste de você 
Música de Tom com letra de Chico 
Frango caipira em pensão do interior 
Ouvir uma palavra amável 
Ter uma surpresa agradável 
Ver a Banda passar 
Noite de lua Cheia 
Rever uma velha amizade 
Ter fé em Deus 
Não Ter que ouvir a palavra não 
Nem nunca, nem jamais e adeus. 
Rir como criança 
Ouvir canto de passarinho 
Sarar de resfriado 
Escrever um poema de Amor 
Que nunca será rasgado 
Formar um par ideal 
Tomar banho de cachoeira 
Pegar um bronzeado legal 
Aprender um nova canção 
Esperar alguém na estação 
Queijo com goiabada 
Pôr-do-Sol na roça 
Uma festa 
Um violão 
Uma seresta 
Recordar um amor antigo 
Ter um ombro sempre amigo 
Bater palmas de alegria 
Uma tarde amena 
Calçar um velho chinelo 
Sentar numa velha poltrona 
Tocar violão para alguém 
Ouvir a chuva no telhado 
Vinho branco 
Bolero de Ravel 
E muito carinho meu.


 Carlos Drummond de Andrade