sexta-feira, 13 de maio de 2011

Saudade dói

Ela Morreu... 
Não sei se vou me acostumar, ou sempre me levar a trancos e barrancos nessa falta tão imensa que fica em meus dias sem sua presença.
Não sei se um dia darei meus passos com tanta certeza se importando mais com a água lavando minha alma do que com as roupas molhadas sem o guarda-chuva armado.
Sem armações a gente ia, rindo com nossas brincadeiras com novelos de lã, brincando de esconde-esconde! Pega-pega! trocando passos e olhares, vivendo a vida.
E como a gente vivia! E como a gente sorria e se divertia com o mundo a cair bem de baixo do nosso nariz.
No fundo os dias eram um chafariz a jorrar água de uma fonte inesgotável, esgotando a rotina e matando o tédio, a gente ia dando os passos sem nem perceber o tempo passar.
No fundo, nós encontramos, e não desgrudavamos mais, não há cola tenaz que faça essa mistura, que traga cura pra esse mal tão “bem-me-quer”.
Pra essa tortura constante de uma profundidade irritante, de sermos tão transparentes e amantes da vida.
Instantes inenarráveis, momentos memoráveis, lembranças puras de uma vida recente... Saudade de você Layla!


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