quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Ladrillo


Minha Rotina de quarta feira, sempre dou aula até as 10h33  vou na feira comer pastel ou passear ou  até mesmo corrigir atividades da escola.
Ontem depois de uma longa conversa com a Fernanda, comendo calzone nossa paixão,  comentamos ai se tivesse salmão minha outra paixão.
Então decidimos almoçar juntos, fomos ao Ladrillo,um ótimo restaurante onde já tinha ido na quarta passada como e bom aquele ambiente , agradável e aconchegante. Onde os pratos são preparados á vista do cliente e no ponto de sua preferência.
Então a Boa do dia foi comer um Salmão com risoto em um Restaurante Argentino.
 Só nós mesmos, são momentos que nunca se apagarão.




Equilíbrio


"Mas enfim não há diferença.
Se a flor flore sem querer,
Sem querer a gente pensa.
O que nela é florescer
Em nós é ter consciência."
(Fernando Pessoa)

De um tempo para cá ando sentindo que ideias como zen, equilíbrio, calma, serenidade, paz, estão um tanto distantes. Estou vivendo momentos extremamente contraditórios e em pequenos espaços de tempo. Que será isso? Pode-se até notar que nem listei a palavra felicidade, apesar de eu ter plena noção de que, quando estamos serenos, estamos felizes, com toda certeza. A felicidade é efêmera mesmo. Sei que viver totalmente zen, além de impossível nesse nosso mundo doido, deve também ser um tanto monótono, algo para pouquíssimos que já não precisam aprender mais nada. No entanto, alguns momentos de calmaria são bons. Equíbrio de emoções e sentimentos são remédio. Viver em turbulência é difícil e também um teste de força de vontade e confiança. Ou devo dizer autoconfiança? É que acumulamos problemas, dificuldades, emoções e tristezas, nossas e de outros, que são parte de nós que também nos afetam. Nessas horas é melhor parar e sentir tudo que se tem para sentir, chorar tudo que se tem para chorar, pois fazer de conta que se é forte não ajuda em nada. Vejam só, um dia, falei para um amigo que eu tinha acordado feliz naquele dia, ao que me respondeu: "Não, você pensa que está feliz, quer estar, não está realmente". Aquilo caiu feito pedra. Fiquei bravo e contrariado. Porém, aquilo ia ao encontro do que, no fundo, bem no fundo, eu sentia mesmo, mas não queria ver. Quantas vezes mascaramos nossas tristezas, porque queremos parecer fortes ou não ter nossa vaidade ferida? Por mais que não gostemos do que nos é dito, a pior palavra é meio de reflexão valiosíssimo. Equilíbrio é organizar o que é sombra, buscar dentro de nós o que é luz e repensar o que somos e o que queremos de verdade, sem, é claro, nunca esquecermos de nós em detrimento dos outros. Gostarmos de nós mesmos é imprescindível, para que depois possamos ajudar e amar o outro verdadeiramente. O equilíbrio só nós podemos encontrar (ou reencontrar), questionando e refletindo. Às vezes, as pessoas nos dizem muito do que precisamos ouvir, de ruim para nos alertar; e de bom para mostrar o quão importantes, bons e capazes somos e não percebemos, mesmo que temporariamente. Se é equilíbrio que queremos, necessitamos agir nessa direção, com vontade e respeito por nós mesmos e pelo nosso tempo. Volto a dizer que somos maiores que tudo, mesmo nos momentos em que é difícil termos noção disso.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Calzone


Ontem depois de uma longa conversa com a Fernanda No MSN., conversamos sobre mil coisas e várias sensações foram retomadas, falamos sobre tudo e umas das coisas que mas falamos foi comida eitha gente gorda, calzone, calzone e calzone hum!!!O cel tocou e recebo um belo convinte: Carlos vamos comer calzone . Não pensei e só respondi. depois da Reunião de Professores corri  para me encontrar com a Fe! 
Aos sabores de dois calzones terminamos de falar sobre nossas vidas nossas alegrias, devaneios, frustações, alegrias, profissões. Momentos de muita Alegria!!!! Porque comer e falar são algumas das nossas alegrias.

Império Bizantino

  

Tanto no Império Romano quanto no Império Bizantino  vimos que para conter o avanço dos povos bárbaros o Império foi divido e dois, Império Romano do Ocidente tendo como capital Roma e Império Romano do Oriente tendo como capital Constantinopla, só que em 476 o Império Romano do Ocidente caiu e então o Império Romano do Oriente tornou-se centro da grande civilização bizantina durante mil anos!
O Império Bizantino teve o seu momento mais importante durante o governo de Justiniano, nesse governo ele conseguiu restaurar grande parte do Império Romano, ele também se utilizou das leis e idéias jurídicas que haviam sido criadas no Império Romano para que pudesse governar o Império Bizantino.
Como Constantinopla ficava em uma posição privilegiada, passavam-se muitas rotas comerciais entre os povos do Oriente e do Ocidente, com isso o fluxo de mercadores fez com que a cidade ficasse rica, com base nisso, Justiniano enviou exércitos para se conquistar diversos portos, com isso os bizantinos obtiveram o controle do Mar Mediterrâneo, claro que quem bancava essas conquistas eram os nobres que sempre eram beneficiados, e o povo que pagava pesados impostos nunca via nenhuma importância nisso.
Política e Religião
No Império Bizantino, o imperador era o chefe político e também o chefe da igreja católica, chamamos essa ligação do estado com a igreja de cesaropapismo.
Com medo de sofrer ataques dos povos inimigos, os imperadores organizaram dois tipos de defesa, primeiro criou um exército com camponeses que eram fieis ao estado e depois organizaram uma luta através de idéias, para isso os imperadores proibiram o culto de imagens, e sabe o que foi feito nas igrejas? Simplesmente as obras religiosas de artes foram arrancadas e destruídas! Esse movimento é chamado de iconoclasta.
Foi durante o Império Bizantino, mais especificamente em 1054 que ocorreu o que os historiadores chamam de o grande cisma da igreja católica, ou seja, a igreja católica se dividiu em duas: Igreja Católica Romana e Igreja Romana Ortodoxa, claro que elas não se dividirão da noite pro dia, digamos que elas já se estranhavam pelo fato de haver diferenças culturais, simples de entender, enquanto a do Ocidente era herdava culturalmente as origens romanas, a do Oriente herdava origens gregas, e ai eu lhe pergunto, qual cultura iria predominar?
O Império entra em decadência
Em 1453 Constantinopla foi tomada pelos turcos-otomanos, claro que o Império Bizantino não decaiu totalmente, como bem sabemos até hoje existe a Igreja Ortodoxa. Após a tomada de Constantinopla os bizantinos fugiram para a Itália. Enfim, esse foi o fim de um grandioso Império, talvez não só Bizantino, mais também Romano, até por que ambos eram um só.

Império Romano


O Império Romano se localizava na Itália, ao sul da Europa, na parte central do litoral do Mar Mediterrâneo, teve como principais povoadores os Etruscos e os Gregos, as origens de Roma provem de uma lenda, com certeza você, amigo internauta, já ouviu falar na lenda de Rômulo e Remo não é?  Sim, aquela lenda dos dois irmãos que foram criados por uma loba e foram descobertos por alguns pastores, ai eles cresceram e como não queriam viver em Alba Longa resolverão fundar uma nova cidade, porém, houve uma divergência, qual deles seria o governante? Então Rômulo assassinou Remo e fundou a cidade de Roma, de acordo com a lenda isso teria acontecido em 753 A.C, claro que apesar de isso ser uma lenda, devemos saber que por vezes as lendas contem algum fundo verdadeiro e com pesquisas históricas descobriu-se que de fato houve sim uma aldeia, que ficava na cidade de Roma, mais também há pesquisas históricas que dizem que a cidade de Roma se deu com os Italiotas e os Etruscos.
Apesar de estarmos nos referindo no inicio diretamente ao Império Romano, devemos lembrar que antes de se tornar realmente um império, a civilização romana foi uma Monarquia (753 – 509 A.C) e uma Republica (509 – 31 A.C), somente em 27 A.C se tornou um Império e durou até 476 D.C.
Durante o seu período monárquico, Roma era governada pelo rei, senado e assembléia curial, o rei ele era o chefe militar e religioso, o senado era formado por velhos cidadões que tinham como obrigação propor novas leis e fiscalizar as leis existentes e a assembléia curial era formada pelos cidadões dos curios, tinha funções de eleger altos funcionários, aprovar ou rejeitar leis, etc.
A classe social monárquica dividia-se em quatro classes eram elas:
·         Patrícios: Eram os cidadões nobres e ricos, eram a classe dominante, tinham direito políticos e podiam desempenhar funções publicas, eram também proprietários de terras, rebanhos e escravos.
·         Clientes: Eram homens livres da classe intermediaria que se associavam ou prestavam serviços aos patrícios, recebiam auxilio econômico e proteção social
·         Plebeus: Eram homens livres da classe pobre que se dedicavam ao comercio, ao artesanato e a produção agrícola.
·         Escravos: Prisioneiros de guerras.
A transição da Monarquia para a Republica Romana se deu pelo fato de os plebeus terem começado a fazer protestos e lutarem pelos seus direitos, com isso o Rei Túlio cedeu alguns direitos e criou algumas leis a favor dos plebeus, só que os patrícios não gostaram nem um pouco dessa atitude e então eles derrubaram o rei, a partir daí então se dá o inicio da republica romana, que era governada por dois cônsules, que eram eleitos a cada ano pela Assembléia Centuriata, nessa assembléia podia haver a votação de todos os trabalhadores livres, claro que os Patrícios tinham direito a muito mais votos que os Plebeus, essa assembléia tinha 300 membros que eram escolhidos pelos magistrados da republica ( cônsules, pretores, questores e censores) que tinham algumas obrigações como fiscalizar o estado e decidir sobre questões relacionadas a guerras e paz.
As duas principais classes eram os patrícios (classe dominadora), e os plebeus (classe dominada) que eram explorados ao máximo pelos patrícios. Cansados de tanta exploração os plebeus resolveram mover uma longa luta política de aproximadamente um pouco mais de um século contra os patrícios, já que os plebeus eram uma classe numerosa obviamente eles eram indispensáveis ao exercito, porém quando eles tomaram consciência disso, eles fizeram protestos e acabaram retirando-se de Roma e foram para uma montanha próxima, isso fez com que os patrícios ficassem bastante preocupados, já que sem os plebeus haveria um enfraquecimento no exercito, para que essa situação fosse contornada eles deram alguns direitos aos plebeus dentre esses direitos foi a criação do tribuno da plebe, que eram defensores do povo eleitos pelos plebeus, a partir daí os plebeus conseguiram diversas conquistas, como a proibição da escravização de um plebeu por dividas, a sociedade passou a ter mobilidade estamental, ou seja,  podia haver casamento entre as classes, entre outras conquistas, os mais importantes tribunos da plebe foram os irmão Tibério e Caio Graco que promoveram uma reforma agrária, claro que os nobres não ficaram nenhum pouco satisfeitos com isso, para que essa reforma fosse aprovada Tibério precisaria ser reeleito tribuno, no dia da votação o senado acompanhado de servos foram até a assembléia e assinaram Tibério e umas 300 pessoas.
Houve uma enorme expansão durante a republica romana, para se ter uma noção, os romanos dominaram toda a península itálica e iniciaram uma guerra contra Cartago que ficou conhecida como Guerras Púnicas, as guerras púnicas ocorreram pelo fato de os romanos cobiçarem a Sicília, que pertencia aos cartagineses. A cada povo conquistado, os romanos procuravam roubar o máximo das riquezas que podiam e depois os povos dominados deviam pagar altos impostos ao Estado romano. Porém, a republica romana entrou em crise por causa das tensões sociais que se instauraram nas cidades provocadas pelos plebeus, então houve a transição da republica para o império, mais antes que essa transição fosse realmente feita, e houvesse um imperador o poder passou pela mão de algumas pessoas, dentre elas o general Mário que criou o soldo (espécie de pagamento aos soldados do exercito) e depois por Pompeu, Júlio César e Crasso (que formaram o primeiro triunvirato), Crasso morreu fazendo guerra no oriente médio então restou Pompeu e César, onde ambos confrontaram e Pompeu acabou assassinado, agora o poder estava nas mãos de César, mais se lembre que ainda assim, César ainda não era o imperador, porém muitos senadores temiam a suprema ditadura de César e conspiravam contra ele, e atacaram César matando-o a facadas, em seus últimos suspiros ele percebeu que até seu filho adotivo estava o apunhalando e disse a frase que ficará marcada na história para sempre “- Até tu, Brutus?”
Como se a morte de César fosse a solução de alguma coisa, os generais Marco Antônio e Lépido juntamente com Otávio Augusto formaram o Segundo Triunvirato, porém quem ficou mesmo no poder foi Otávio Augusto. Otávio Augusto promoveu reformas sociais e administrativas, Roma prosperou economicamente e o Império passou a viver um período de paz e segurança, conhecido como a Pax Romana. O Estado romano realizou obras publicas notáveis, como estradas, aquedutos, praças, templos e prédios administrativos, todas essas obras foram realizadas com um árduo trabalho escravo, para isso o estado instituiu a “política” do pão e circo, uma formula simples e que funcionou, o estado dava comida e diversão de graças às camadas pobres da cidade e eles podiam ser dominados, as mais espetaculares diversões ocorriam no Coliseu.
Os imperadores que eram venerados como deuses, nada tinham de deuses, um dos piores talvez que o Império teve possa ter sido Calígula que fez a proeza de abandonar o governo nas mãos de seus ex-escravos e se dedicou as orgias ou então Nero, que fez coisas absurdas como caçar seus inimigos políticos e mandar matá-los, entre outras coisas absurdas.
Alem dos problemas quanto aos seus governantes e as constantes brigas pelo poder, Roma também sofreu com uma grande insatisfação popular e uma desorganização militar, todos esses fatores mais as invasões dos povos bárbaros, contribuíram para que o Império entra-se em lento declínio. Os povos bárbaros eram povos que viviam fora do Império Romano, próximos as fronteiras, havia muitos deles, com o enfraquecimento do Império, eles começaram a entrar nas fronteiras e invadiam as cidades, claro que nem todos atacavam as cidades, alguns até queriam se integrar a sociedade romana. Para conter essas invasões o império se dividiu em duas partes, Império Romano do Ocidente com Roma como sede, e Império Romano do Oriente com sede em Constantinopla.
A Religião Romana
No inicio a religião romana era politeísta, em si os romanos “importaram” muitas coisas dos gregos, mais logo após a morte de Jesus, suas doutrinas se espalharam aos poucos pelo Império Romano principalmente entre os pobres e escravos, os imperadores perseguiram os cristãos mais não conseguiram deter a difusão do cristianismo. O fim dessa perseguição ocorreu quando o Imperador Constantino se converteu ao cristianismo e liberou os cultos pelo Edito de Milão.
Uma das grandes contribuições culturais dos romanos foi a elaboração de leis para disciplinar a sociedade, ou seja, a criação do direito.

Idade Média

Alguns historiadores dizem “Idade das Trevas”



Com a queda do Império Romano, houve a formação da civilização medieval na Europa, digamos que essa civilização tinha uma mistura cultural, ou seja, misturava a cultura grega, romana, bárbara e cristã.
Houve também uma tentativa para que fosse criado um grande Império Cristão e Europeu, que foi impulsionada pelos reis carolíngios, que viviam no Reino Franco, a primeira conquista foi a vitória sobre os árabes, devemos lembrar que com as Guerras Santas os árabes conquistaram bastantes terras, porém quando foram atacar o Reino Franco, foram barrados pelo General franco, Carlos Martel. Depois veio Pepino, o breve, que fez acordo político com o papa, nesse acordo ele enviaria soldados a Roma para que o Papa torna-se rei e em troca o Papa iria apoiar seu governo, que bonito não é? A Igreja reatando com o Estado, por isso que muitos historiadores dizem que no período medieval a Igreja “controlou” a vida das pessoas, até por que tudo estava ligado à igreja!
Um dos comandantes mais famosos do Império Carolíngio foi Carlos Magno, foi durante o comando de Carlos Magno, que o Império se alargou, para se ter uma noção, o Império era tão grande quanto o antigo Império Romano, impressionante não?
As mudanças na economia e na sociedade
Durante a Idade Média, tudo estava se transformando, já que as cidades perderam importância, pois as pessoas começaram a ir para o campo trabalhar nas terras dos ricos donos de grandes propriedades, vale ressaltar que essas propriedades em si eram alto suficientes, ou seja, quase não precisavam comprar nada de fora, em decorrência disso, houve também a desvalorização do comercio e junto à desvalorização da moeda, já que se não tinham compra nem venda, para que existir moeda?
Bom, de fato houve modificações, com isso a vida se tornou bem mais simples que no Império Romano. Com o esvaziamento das cidades e a vida voltando-se para a zona rural, nas grandes propriedades, houve a formação dos feudos, mais como os feudos eram muito grandes, então o dono dessas terras, que passou a ser chamado de Senhor Feudal (nobre dono de toda a terra), dividiu elas e deu a pessoas de confiança, essa pessoa que recebia um pedaço da terra era chamada de vassalo, e o Senhor Feudal, era o seu suserano. Os nobres também não eram obrigados a ter obrigações com o monarca (Rei), mais antes que comece a haver “nós” em nossas mentes, preste atenção no esquema abaixo:
Imagine que o Brasil de hoje fosse a Europa do Século V, e que o nosso presidente fosse o rei dela, só que esse rei não mandava em nada, cada estado, é uma grande propriedade de terra que pertence a pessoas diferentes, e essas pessoas não precisam dar satisfação ao rei. Essas pessoas donas desses estados são chamadas de Senhores Feudais, pois são donos dos próprios feudos que eram independentes uns dos outros, então, para se ficar mais fácil a administração desses feudos, os Senhores Feudais dividem eles e dão partes de terras a pessoas de sua confiança, essas pessoas são chamadas de vassalos, e tem os Senhores Feudais como seus suseranos, ou seja, eles tinham um “relacionamento” de vassalagem e suserania, que tinha algumas obrigações entre eles, como o Suserano deveria proteger o vassalo, e o vassalo pro sua vez deveria fazer parte do exercito do suserano, pagar resgates, pagar taxas, e etc.
Então, creio que assim tenha ficado mais fácil de entender como funcionava um feudo. A base de economia feudal era agrária, e a riqueza era determinada a partir da quantidade de terra que se tinha, pois nessas terras se plantavam de tudo, trigo, ervilha, cevada, lentilhas, aveias, etc. Claro que como de costume isso tudo dependia do duro trabalho dos servos camponeses, e ainda por cima o senhor feudal não investia nada, muito pelo contrário, eles ainda tinham que pagar alguns tributos como:
·         Talha: Parte da produção do que os servos produziam eram destinadas ao senhor feudal
·         Corvéia: Trabalho compulsório feito pelos servos durante alguns dias nas terras dos Senhores Feudais
·         Banalidade: Taxa paga para que se pudesse usar, forno, moinho, celeiros, etc.
·         Mão-morta: Taxa paga pelo servo que morria
·         Dízimos: Os servos deveriam entregar 10% de toda a produção para a igreja.
·         Tostão de Pedro: Taxa paga anualmente a Roma.
Dentro dos feudos não se existiam a escravidão, ou seja, os servos não pertenciam aos senhores feudais bem como eles também não eram livres, por exemplo, se o servo quisesse ir a algum lugar que não fizesse parte dos limites do seu feudo, ele deveria pedir autorização ao senhor feudal.
Enquanto os nobres ficavam numa vida super confortável sem precisar trabalhar, os servos não podiam dizer a mesma coisa, eles tinham que trabalhar todos os dias, sem descanso durante horas, porém eles não podiam se rebelar, primeiro por que os Senhores Feudais tinham seus próprios exércitos particulares super treinados armados dos pés a cabeça, segundo que a igreja dizia que os servos deveriam obedecer às ordens feudais, caso contrário estariam contrariando a vontade de Deus (perceba que a Igreja “manipulava” as coisas, pois será que realmente, eles estariam contrariando a vontade de Deus caso não obedecessem às ordens dos Senhores Feudais?), a igreja chamava as revoltas de heresias, que é um crime contra a fé.
Talvez isso não espante tanto, pelo fato de sabermos que durante a Idade Média a igreja tinha praticamente um poder incontestável, seja ele político, religioso ou cultural, e o pior de tudo e que a maioria da população acreditava no que a igreja dizia. Há historiadores que dizem que a Igreja foi a instituição mais poderosa da Idade Média, a Igreja era responsável pela produção de livros, e segundo o clero a sociedade era organizada por Deus.
                                                                 As Cruzadas

Eram expedições religiosas e militares que tiveram inicio em 1096, foram no total de dez cruzadas que tinham como rumo a Terra Santa (Jerusalém), muitas pessoas deram apoio a essas expedições, inclusive o papa Urbano II, que tinha como objetivo afirmar sua liderança no mundo cristão. Na ultima cruzada Jerusalém estava sobre o controle dos turcos e os cristãos foram expulsos do Oriente.
Cultura Medieval
A principal fonte cultural para inspiração durante a idade média foi o cristianismo, para se ter uma noção as obras em si eram quase todas retratando Jesus Cristo. Músicas e filósofos estavam também ligados a igreja.
Na arquitetura prevaleceu o estilo românico, que constituía as grandes catedrais terem linhas arquitetônicas que acompanhassem formas geométricas simples, porém, a partir do século XII, o estilo românico deu lugar ao gótico.
A mentalidade medieval estava ligada ao teocentrismo, ou seja, Deus no centro de tudo, obviamente pelo fato de as pessoas serem muito religiosas, até por que não se dava importância a natureza, para as pessoas o ser humano só seria puro se ficasse afastado da natureza.
O método de ensino nas universidades era chamado de escolástico, ou seja, os alunos liam textos enormes e debatiam entre eles, claro, sem questionar o que o auto do texto dizia.
As mudanças estão chegando
Aos poucos a sociedade medieval mudava e lentamente o comércio e as cidades recuperavam sua importância, mais iremos ver isso somente no próximo post, quando iremos falar das grandes mudanças que ocorrerão e iremos falar sobre o renascimento.
Fazendo uma comparação paralela entre a sociedade feudal e a sociedade atual, vemos que talvez não haja uma diferença grande, pois ela era uma sociedade em que se predominava a servidão onde prevalecia à vontade dos senhores, e hoje quem são os senhores da atualidade? Os grandes grupos políticos que “prevalecem” sobre a sociedade...

domingo, 26 de setembro de 2010

Expansão Marítima

Minhas aulas de História como amo. Com meus alunos dos 7º anos estou fazendo Histórias em Quadrinhos tive que saber de cada detalhe da Expansão Marítima. Me diverti mas do que eles.

A Expansão Marítima foi impulsionada pelos portugueses. A Primeira conquista portuguesa foi o Centro Comercial de Ceuta em 1445, a chegada às índias só ocorreu em 1498 com a expedição de Vasco da Gama.
Essas expedições eram grandes aventuras, cheias de riscos e incertezas e mesmo assim os portugueses fizeram algo que nenhum outro Europeu ousou fazer antes: contornar o litoral africano. Porém essas expedições elas custavam caro. Quem será que bancavam elas? Obviamente a burguesia que almejava mais lucros.
Claro que não foi somente os lucros que a burguesia almejava que impulsionou essas grandes aventuras, os produtos orientais, aqueles temperos deliciosos, que os comerciantes portugueses queriam comprar a um preço barato para poder revender dentro de Portugal, e assim manter uma balança comercial favorável, só que tinha um, porém, para que se pudessem chegar às índias era necessário se passar pelo Mediterrâneo, só que lá havia um monopólio comercial, que era um acordo feito entre Italianos e Árabes, com isso os portugueses tiveram que buscar alternativas, e uma delas foi contornar a África.

Portugal e seu Pioneirismo

Um dos fatos de Portugal ter sido pioneira nas navegações,foi que os burgueses tiveram o apoio do estado, mais por que esse apoio? Se lembra quando falamos que no Mercantilismo foi criada a balança comercial favorável?  Então o Estado português pensou assim: “Se eu apoiar essas navegações os burgueses irão conseguir comprar as especiarias a um preço mais barato e assim vender mais caro aqui e manter uma balança comercial favorável, além de que poderão pagar mais impostos ao Estado!”. Percebem que houve bastante interesse comercial nesse apoio do Estado?

As Navegações Espanholas

As navegações espanholas demoraram um pouco mais a acontecer devido a Guerra da Reconquista, em que os Mouros (Árabes mulçumanos) foram expulsos da Península Ibérica.
Em sua viagem a Espanha fez a expedição em que Cristovão Colombo descobriu a America (1492) pensando ter chegado as Índias, fato este que Américo Vespúcio descobriu em 1504.

O Tratado de Tordesilhas

Bom, agora o mundo estava vivendo o período das grandes navegações e Portugal e Espanha estavam descobrindo novas terras, então para se determinar a posse de terras e o limite delas, Portugal e Espanha assinaram o Tratado de Tordesilhas, esse tratado estipulou que a partir das Ilhas Africanas de Cabo Verde, contar-se-iam 370 léguas a Oeste e as terras achadas seriam da Espanha e 370 léguas a Leste as terras achadas seriam de Portugal. Veja a figura abaixo

Cabral: Brasil e Índia

A esquadra de Pedro Álvares Cabral tinha como objetivo chegar às índias para comercia as especiarias, só que, propositalmente, a esquadra se afastou da Costa Africana e em Abril de 1500 a esquadra chegou à Costa da Bahia, local onde hoje se chama Porto Seguro. Após isso Cabral retornou seu rumo e seguiu as Índias, só que os indianos não queriam negociar, então Cabral para não perder a viagem ameaçou bombardear a cidade de Calicute com os tiros de canhões. Super democrático ele não?

Antes tarde do que nunca

França, Inglaterra e Holanda formaram as navegações tardias, a França dedicou-se ao contrabando, a Inglaterra era financiada pela pirataria e os Holandeses conseguiram seus lucros tomando as Guianas e as Ilhas do Caribe. Essas navegações tinham como objetivos dizer que não era somente Espanha e Portugal que iriam monopolizar o globo, essas expedições fizeram com que os Europeus chegassem a America e a explorassem. 

O caçador de Pipas


A dica de hoje vai para um livro, que por sinal eu li e posso dizer que ele é bom, o livro é “O Caçador de Pipas” de Khalled Hossein.Em dois dias eu li.
O caçador de pipas conta a história de duas crianças afegãs que foram criadas juntas, Amir e Hassan. Só que Amir sente certo ciúme de Hassan, pois Baba (Pai de Amir) por vezes dá atenção a Hassan, atenção essa vezes maior que a que Baba dá a Amir.
Por conta deste ciúme Amir resolve incriminar Hassan de roubar seu relógio e Hassan que se dedica a Amir de forma incondicional, assume ter roubado o relógio para não complicar Amir. Após isso, de uma hora para outra, Amir e Baba se vêem obrigados a ir para os Estados Unidos já que o Talibã assume o poder político do Afeganistão. Após alguns anos Amir que já adulto,  resolve voltar ao Afeganistão e tentar redimir seu erro no passado, e quem sabe desta vez fazer a coisa certa!
Então, que tal comprar e fazer uma ótima leitura?
Leia um trecho do livro aqui

sábado, 25 de setembro de 2010

Reforma Protestante

Como Professor de História e Filosofia eu dou mas aulas de Filo, mas esse ano estou com dois 1ºEM
O quanto me alegro ,porque amo História. Para  alguns alunos que não conseguem e  também para os que conseguem entender o livro Didático ai vai uma ajuda sobre a Reforma Protestante em uma forma bem clara.


Durante toda a Idade Média, Igreja Católica foi a instituição mais poderosa, ela ditava” o que a pessoas deveriam fazer e as “ordens de Deus”, porém começaram a surgir pessoas que questionavam essas ordens, esse período de questionamento foi marcado pela criação de novas igrejas e recebe o nome Reforma Protestante.
Para se entender os motivos das reformas, devemos dar uma olhada na questão de poder da Igreja, primeiro sabemos que ela acumulou muitos poderes e dinheiro, e a que fim leva dinheiro somado a poder? Leva a corrupção, claro, e foi isso que de fato houve, grande parte do clero havia se corrompido, só que atente que nem todos os integrantes do clero se corromperam havia sim, bispos e padres que se indignavam com tamanha a falta de caráter e ética, outro fato que também revoltava era a venda de indulgências, que eram o perdão de Deus pelos pecados cometidos aqui na terra. Havia até a venda de pedaços da Cruz de Jesus, fato este que outrora Erasmo de Rosterdã escreveu que “Se juntassem todos os pedaços “verdadeiros” que a igreja vende da cruz de Jesus daria para se fazer um navio inteiro”. O pior de tudo é que quem ousasse críticas essas ações da Igreja era excomungado, só que o tempo mudava e começaram a surgir as reformas protestantes que foram:
* Reforma Luterana: Que surgiu na Alemanha liderada pelo monge Martinho Lutero, foi a primeira e bem sucedida, para que pudesse divulgar suas idéias, Lutero elaborou teses e as fixou na porta de uma importante Igreja. Lutero obteve grande apoio dos príncipes feudais.
*  Reforma Calvinista:que foi criada por João Calvino e se deu na Suíça, Calvino defendia a predestinação, ou seja, ele dizia que desde que nós nascemos já estamos predestinados por Deus.
* Igreja Anglicana:Criada pelo Rei Henrique VIII, ela nasceu do rompimento do rei da Inglaterra com o Papa que se recusou a anular seu casamento com Catarina de Aragão que era sobrinha de Carlos V, rei da Espanha, só que atente que o casamento entre Catarina e Henrique era mais do que uma união matrimonial era uma união política, então o fim do casamento representaria o fim dessa união política. Com a criação da Igreja Anglicana, seus seguidores deixavam de obedecer ao papa, para obedecer aos rei da Inglaterra.
Bom, claro que a Igreja tomou providencias para não perder fieis, uma delas foi o Concilio de Trento, que tomou algumas medidas que fez uma faxina no clero, os padres corruptos foram afastados e acabou a venda das indulgencias, eles também revigoraram o Tribunal de Inquisição que era formado por padres que julgava as pessoas que eram acusadas de heresias, e esses suspeitos eram interrogados e pregos e eram torturados até que confessassem e criaram o Índex, que era uma lista quede proibição de alguns livros.


O tempo não Para.

Quem  já parou ao menos uma vez na vida para pensar na vida levanta a mão! =P Nem que fosse por 1 minuto!
Bom, esse é mais um do meu post sobre a vida, aliás, uma das coisas que eu mais faço no dia-a-dia é pensar na vida, no tempo e para isso irei me utilizar de um trecho da música do Cazuza, 
“O Tempo não para”:
“Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não pára
Não pára, não, não pára”
É, realmente o tempo não para mesmo, ninguém consegue o deter, nem o controlar.
Não seria bom, se o tempo parasse? Para quem sabe nós pudéssemos endireitar algum erro cometido? Se bem que a vida não tem graça se não houver erros, os erros nos fazem com que aprendamos e da próxima vez que executarmos não errarmos. E também devemos aprender com os erros dos outros!
Quantas vezes nós tivemos o pensamento de que o tempo em si passa muito rápido, impressionante não é?  O tempo parece que passa mais rápido a cada dia, a cada minuto e nem percebemos, também pudera a cada dia que passa nossas vidas são cada vez mais corridas, corremos com tudo e para tudo e as vezes esquecemos da essência da vida, a doce essência que é pensar nela, de rever nossos conceitos e de tentar mudar, toda mudança é sempre bem vinda! Pense nisso, mudar se faz e é necessário! Que tal começarmos a praticar hábitos de mudanças, o tempo não pára, mais podemos fazer nossa vida de maneira diferente e ideal para nós mesmos!

Sentindo tudo e muito.



O que se escreve , pode ser facilmente apagado . O que se sente , dicifilmente será esquecido . Às vezes , o que escrevemos , é lembrado por apenas um momento . Mas ao sentir e demonstrar,  será lembrado por um bom tempo . Escreva o que sinta e torne dessas palavras sentimentos reais e verdadeiros . Eu escrevo para você , mas sinto muito mais por você. 

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Permanece o Amor



Encontre nos seus sentimentos a sua alegria...
Não procure nos valores materiais a sua tristeza.
Ame... Ame com amor e jamais com interesse...
O carro é frio e insensível...
As roupas bonitas e coloridas não representam nenhuma emoção...
O físico forte é atraente, mas, às vezes, decepcionante...
Sim, tudo é belo, mas nada é real a não ser que você...
Ame... Ame com amor,
Pois vivemos em função desse sentimento tão nobre...
Aquilo que é material degenera e enferruja...
O dinheiro maltrata e mata...
As casas e prédios o tempo consome...
As roupas saem da moda... O corpo apodrece...
O mundo acaba... Mas o amor fica!
Ame com Amor...
Não pense naquilo que você pode ganhar,
Mas no amor que você vai sentir.
Ame com amor,
E jamais finja que o sente sem realmente senti-lo...
Ame com amor,
Pois o que vale é o coração...

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

(Cotidiano) Cats






Nesse final de semana eu e minha amiga linda do meu coração a Juli fomos ao cats, um dos musicais mais longevos da história da Broadway.    

A iluminação colorida, as letras cheias de charme e criatividade (na versão do cantor e compositor Toquinho) dos belos temas musicais e as elaboradas coreografias molhavam os olhos. Os nossos e os dos artistas. Dava para ver o brilho refletido na face de cada um. A platéia, boquiaberta, admirava o talento dos artistas para cantar, dançar e interpretar. Tudo ao mesmo tempo. Com muita precisão.
No palco, 30 figuras iluminadas, abençoadas por um dom, habilidade para embalar fantasias, devaneios de simples mortais. Um personagem mais cativante que o outro – do Bom Deuteronomy de Saulo Vasconcelos, passando pela Grizabella da estreante nesse universo Paula Lima e seu potente vozeirão, a Jellylorum da linda e experiente Sara Sarres, a Bombalurina da não menos talentosa Gianna Pagano, o Gus de Fernando Patau, o Mungojerrie de Césinha Moura. As piruetas do gato mágico Mistoffeles (Jhean Allex), o charme irreverente de Rum Tum Tugger de Cleto Baccic.
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