terça-feira, 29 de novembro de 2011

O Homem e a Mulher

Um maravilhoso poema de Victor Hugo, chamado O Homem e a Mulher. Um ótimo poema para nos mostrar que o Homem e a Mulher se completam e se complementam.



 O Homem e a Mulher

  (Victor Hugo)

O homem é a mais elevada das criaturas.
A mulher é o mais sublime dos ideais.

Deus fez para o homem um trono.
Para a mulher, um altar.
O trono exalta.
O altar santifica.

O homem é o cérebro; a mulher é o coração.
O cérebro fabrica a luz; o coração produz Amor.
A luz fecunda.
O Amor ressuscita.

O homem é forte pela razão.
A mulher é invencível pelas lágrimas.
A razão convence.
As lágrimas comovem.

O homem é capaz de todos os heroísmos.
A mulher, de todos os martírios.
O heroísmo enobrece.
O martírio sublima.

O homem tem a supremacia.
A mulher, a preferência.
A supremacia significa a força.
A preferência representa o direito.

O homem é um gênio; a mulher, um anjo.
O gênio é imensurável; o anjo, indefinível.
Contempla-se o infinito.
Admira-se o inefável.

A aspiração do homem é a suprema glória.
A aspiração da mulher é a virtude extrema.
A glória faz tudo grande.
A virtude faz tudo divino.

O homem é um código.
A mulher, um evangelho.
O código corrige.
O evangelho aperfeiçoa.

O homem pensa.
A mulher sonha.
Pensar é ter no crânio uma larva.
Sonhar é ter na fronte uma auréola.

O homem é um oceano.
A mulher um lago.
O oceano tem a pérola que adorna.
O lago, a poesia que deslumbra.

O homem é a águia que voa.
A mulher é o rouxinol que canta.
Voar é dominar o espaço.
Cantar é conquistar a alma.

O homem é um templo.
A mulher é o sacrário.
Ante o templo nos descobrimos.
Ante o sacrário nos ajoelhamos.

Enfim, o homem está colocado onde termina a terra.
E a mulher onde começa o céu.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Semana da Consciência Negra

A semana da Consciência Negra é um momento que aproveitamos para lembrar e celebrar a luta contra a discriminação, de retratar a memória histórica do que originou a desigualdade racial e a natureza desse preconceito.


Muito tempo já passou

Mas os ventos do passado ainda movem moinhos
As massas negras degradadas na abstinência de um destino
Sofreram o desprezo por força da lei
Que aplaudido foi a desgraça do pobre órfão
desprovido da sua indignação.

Tão certo que escravidão nunca foi bom negócio
O ócio fez-se ciência que melhor investida era a imigração
Negro por que?
Por que alimenta-los, se já não são as nossas mãos?

Isabel tornou certo o que era obvio,
O vil da escravidão foi rompido e corrompido pelo tempo
Leis que foram parágrafos na história
Reforçaram a opinião da verdade
Por mais um ato de liberdade.

Ventre livre para as crianças
Sexagenário em favor dos anciões
Nos corações sedentos por alforria
Sorria o desejo de se ver livre de tanta crueldade.

O senhores e seus cafezais
Os tais barões escravocratas
As natas do império
Acaloravam em seus discursos,
Até perceberem que uma nova mão de obra importada
Era mais importante que acudir entre o útil e agradável
Aqueles a quem muito se devia.

Foram os negros "postos em liberdade"
Para morrerem à míngua
Desabrigados e doentes sem rumo ou direção...
Pela lei dourada a corte foi cortejado, a saber, "Rosa de Ouro"
Os doutores da lei foram aclamados por todo mérito.

O elemento servil se viu abandonado
Pelado, nu e humilhado...
O negro conheceu a liberdade
Sem direito, sem terra e moradia
Não exercera cidadania,
Viveu para conhecer a exclusão social.

A lei que o libertou, tornou-se o seu grande mal.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

O Diário de Uma Paixão


Nas férias de Julho li essa linda obra de Nicholas Sparks como sempre uma lição de vida. Só em pensar que tinha pré-conceito, quando meus alunos falavam Pro leia também eu falava não essa e uma leitura de adolescente, agora eu sou mais adolescente de todos. Vamos lá
 
 Noah e Allie. Poderia ser simplesmente mais uma história de amor, daquelas que nas páginas dos livros românticos soam piegas e destilam excessivo mel. Mas esta não é uma narrativa comum, como as que povoam as estantes das livrarias e as bancas de jornal. Talvez porque Nicholas Sparks seja um autor realista, convicto dos sentimentos que realmente unem um casal, principalmente após tanto tempo de convivência.
Esta história poderia acontecer em qualquer tempo, lugar, e seja com qual par amoroso for. É possível sentir, em cada descrição do escritor, os sentimentos vibrarem; daí a identificação do leitor com cada emoção, os temores, incertezas, exaltações, alegrias dos protagonistas, além do amor intenso que nutrem um pelo outro.
O enredo tem início no tempo atual, quando um senhor da maior idade narra uma história a uma mulher que se encontra mais ou menos na mesma faixa etária. Ele repete incansavelmente a mesma narrativa, diariamente. Trata-se da paixão que nasceu no verão de 1932 entre Noah e Allie, dois jovens separados pelos preconceitos sociais e familiares, uma vez que a jovem pertencia a uma classe social superior, e ele era um singelo garoto do campo.
Quinze anos mais tarde seus destinos se cruzam novamente, quando ela consegue identificar o rapaz que amou através de uma foto sua publicada no jornal, em um artigo que discorria sobre uma obra de restauração numa antiga residência. Noah agora traz consigo as feridas abertas no corpo e na alma, uma herança da Segunda Guerra Mundial, o que lhe fortalece o espírito, embora preserve sua pureza. Esta qualidade, aliada à verve poética por ele desenvolvida, encanta Allie e redesperta a antiga paixão, apesar da jovem estar noiva.
Mais uma vez as circunstâncias tentam separar os amantes, mas agora Allie se sente mais forte para lutar por seu amor, e a partir de então eles vivem uma linda história, mais madura do que a vivenciada na adolescência. Porque, questionaria o leitor, este idoso insiste em narrar esta história a uma senhora que parece tão desatenta e alheia ao seu conteúdo?
Aí é que entra o diferencial deste enredo. O misterioso senhor aguarda pelo milagre do amor, que pode restituir a sua amada as lembranças do sentimento vivido por ambos na adolescência e ao longo da vida. Ele sofre com sua ausência de emoções, que lhe deixa carente da sua afetividade, da paixão que sempre os uniu. Em alguns instantes, porém, o idoso vê uma luz se acender na sua memória, quando repentinamente a senhora se lembra do passado e abraça o antigo amante, até que o mal de Alzheimer a torne novamente cativa do esquecimento.
Quanto ao filme e simplesmente emocionante

Olga


Demorei para ler mas terminei enfim era um domingo cheio de afazeres da escola. Quando estava preparando uma prova do 9º ano sobre comunismo e senti falta de emoção, quando me lembrei que faltava pouco pra  terminar o livro "OLGA" Li os últimos capítulos com tanta vontade que em minutos montei a avaliação.

"Olga Benário Prestes nasceu em 1908, em Munique, Alemanha. Em 1923, então com 15 anos, ingressa na juventude comunista e cinco anos depois, como tarefa do Partido Comunista da Alemanha, prepara uma espetacular operação militar para libertar o também comunista Otto Braun, então seu namorado, da prisão de Moabit. Após essa ação, Otto e Olga se refugiam na URSS, onde passariam alguns anos.
Nesse período, já conhecida pela sua façanha em Moabit, Olga se torna um grande quadro político-militar da Internacional Comunista. Com excelente formação intelectual e técnica, ela se especializou em paraquedismo e pilotagem de aviões. Por essa destacada atuação, Olga recebeu, em 1934, a missão internacionalista de acompanhar, na condição de segurança pessoal, Luis Carlos Prestes ao Brasil, para que este liderasse a revolução de 1935.

Ambos adotam nomes e nacionalidades falsas, mas se apaixonam verdadeiramente como Antônio Vilar e Maria Bergner Vilar.

No Brasil, a Aliança Nacional Libertadora (ANL), reunindo os operários, camponeses e setores progressistas da sociedade, realizava grandes atividades de massas, ultimando preparativos para o momento da verdadeira libertação do país. Por ser uma organização legal, congregava muitas pessoas, entre elas intelectuais como Graciliano Ramos.

A ANL foi posta na ilegalidade por Vargas, meses antes de novembro, porque temia o seu vertiginoso crescimento e seu caráter de frente revolucionária. Mas decidida, a ANL ultima os preparativos da revolução, apoiando-se em tropas que se levantariam nos quartéis do exército. Em 23 de novembro, soldados e sargentos do 21º Batalhão de Caçadores de Natal, Rio Grande do Norte, tomavam a guarnição militar e proclamavam o Governo Popular e Revolucionário. Ali, a revolução duraria 5 dias, mais que em Recife e mesmo no Rio de Janeiro, onde o levante é rapidamente sufocado.

Após a derrota da revolução no Brasil, Olga e Prestes tornam mais severa a sua clandestinidade, mas, denunciados, caem nas mãos dos fascistas de Vargas no início de 1936, numa casa da Rua Honório, no subúrbio carioca de Caxambi. Até o último momento, Olga cumpriu a tarefa de proteger Prestes, se interpondo entre ele e os policiais no momento da prisão, quando os esbirros de Vargas tinham ordem para matá-lo. Presos, agarra-se ao marido, porque sabe que a separação significaria a sua morte.

A polícia política de Vargas colaborava com a Gestapo e com o governo nazista em geral, e a entrega de Olga aos alemães há muito era acalentada.

Uma grande mobilização se fez entre os presos da Casa de Detenção do Rio de Janeiro para evitar que Olga fosse entregue ao regime nazista. Liderados pelos comunistas, os presos se rebelam, mas não conseguem evitar que Olga seja retirada da prisão.

Nem o fato dela estar grávida impediu que a extraditassem, juntamente com Elise Ewert, também alemã, esposa de Arthur Ewert, que participaram como membros da Internacional do levante de 1935.

Por essa época haviam diversos casos de resgates de prisioneiros dos nazistas em navios que faziam escalas antes dos portos da Alemanha. Organizações revolucionárias, que proliferavam entre os operários dos portos realizavam ousadas operações, conseguindo libertar várias pessoas dos verdugos fascistas. Para Olga, no entanto, foi preparado o embarque em setembro de 1936, num navio que não fez escalas, atracando em Hamburgo, onde a esperava a polícia política.

Na Alemanha, Olga é encarcerada na prisão de mulheres de Barnimstrasse, onde dá a luz à filha, Anita Leocádia Prestes e a amamenta até que os nazistas lhe tomam a criança, entregando-a à avó, mãe de Prestes, e transferem Olga para o campo de concentração de Lichtenburg, em seguida para Ravensbrück. Em fevereiro de 1942, Olga é transferida para o campo de Bernburg, onde é assassinada na câmara de gás, tendo o mesmo fim de tantos comunistas que caíram nas mãos dos nazistas.

Um dia antes de morrer, Olga escreve sua última carta, revelando não se render à morte porque acreditava que a causa dos proletários prosseguia, e que as novas gerações viveriam em um mundo sem a exploração do homem pelo homem.

" Lutei pelo justo, pelo bom e pelo melhor do mundo. Prometo-te agora, ao despedir-me, que até o último instante não terão porque se envergonhar de mim. Quero que me entendam bem: preparar-me para a morte não significa que me renda, mas sim saber fazer-lhe frente quando ela chegue. Mas, no entanto, podem ainda acontecer tantas coisas... Até o último momento manter-me-ei firme e com vontade de viver. Agora vou dormir para ser mais forte amanhã. Beijos, pela última vez ."


O lado feminino, materno e o caráter de Olga são mostrados pelas fotografias de Jayme Monjardim, num livro de 184 páginas.

The Tudors


Ontem fui até a  cultura com minha namorada,  como todos sabem amo aquela livraria. Como estamos assistindo  The Tudors comprei o boxe. Estamos a cada dia mais apaixonados.
The Tudors é uma série de TV criada por Michael Hirst, que gira em torno da história do rei da Inglaterra Henrique VIII  (Jonathan Rhys Meyers). A série estreou em 1 de abril de 2007 nos Estados Unidos. Até agora, existem quatro temporadas.

Veja a sinopse de cada uma delas:

1ª Temporada: conta com 10 episódios. Os acontecimentos se passam entre os anos de 1518 a 1530, cada episódio representa equivale à 1 ano na história. Em tal temporada, é mostrado como testavam o Rei sobre sua eficácia na resolução de conflitos militares e políticos dentro e fora de sua Corte. Também é mostrada a pressão sobre ele para ter um herdeiro. Tal pressão faz com que Ana Bolena (Natalie Dormer) ascenda à Rainha.

2ª Temporada: conta com 10 episódios. Os acontecimentos se passam entre os anos de 1531 a 1536. Essa temporada mostra como o Rei Henrique VIII corta as alianças com a Santa Fé e fundou uma Igreja na qual ele era o chefe, a Igreja de Inglaterra, mais conhecida como Igreja Anglicana, com os dogmas bem semelhantes aos da Igreja Católica. Henrique VIII se casa com Ana Bolena, entretanto, por ela não ser capaz de lhe dá um herdeiro, é levada à morte.

3ª Temporada: conta com 8 episódios. Os acontecimentos se passam entre os anos de 1536 a 1540. Essa temporada foca nos vários casamentos do Rei pós Ana Bolena. Mostra seu casamento com Jane Seymour (Annabelle Wallis), com Ana de Cleves (Joss Stone) e no final com Catarina Howard (Tamzin Merchant). É nessa temporada que também é mostrado o período da Peregrinação da Graça.

4ª Temporada: conta com 10 episódios. Os acontecimentos se passam entre o ano de 1540 e o fim do reinado de Henrique VIII. Essa temporada foca nos fatos ocorridos no relacionamento de Henrique VIII com suas duas últimas mulheres, Catarina Howard e Catarina Parr (Joely Richardson), que são bastante tumultuados. No final, ele entra em estado de loucura.

Eu mais que recomendo Galera! estou na 2º temporada show de Bola.


A Batalha do Apocalipse


SINOPSE
Há muitos e muitos anos, há tantos anos quanto o número de estrelas no céu, o Paraíso Celeste foi palco de um terrível levante. Um grupo de anjos guerreiros, amantes da justiça e da liberdade, desafiou a tirania dos poderosos arcanjos, levantando armas contra seus opressores. Expulsos, os renegados foram forçados ao exílio, e condenados a vagar pelo mundo dos homens até o juízo final.
Mas eis que chega o momento do Apocalipse, o tempo do ajuste de contas, o dia do despertar do Altíssimo. Único sobrevivente do expurgo, o líder dos renegados é convidado por Lúcifer, o Arcanjo Negro, a se juntar às suas legiões na batalha do Armagedom, o embate final entre Céu e o Inferno, a guerra que decidirá não só o destino do mundo, mas o futuro do universo.
Das ruínas da Babilônia ao esplendor do Império Romano; das vastas planícies da China aos gelados castelos da Inglaterra medieval. A batalha do Apocalipse não é apenas uma viagem pela história humana, mas também uma jornada de conhecimento, um épico empolgante, cheio de lutas heroicas,  magia, romance e suspense.



A Batalha do Apocalipse é um livro de ficção, que fala sobre os últimos dias da Terra, antes do Apocalipse.
O livro acompanha os passos de Ablon, um anjo renegado, expulso do Céu por se levantar contra Miguel, o Príncipe dos Anjos, que deseja a destruição dos humanos por considerá-los inferiores e naturalmente maus – é dele a ordem para o dilúvio e para a destruição de Sodoma e Gomorra.
A Batalha do Apocalipse nos leva não apenas ao dia final, ao Apocalipse, mas também a uma viagem pela história humana, que Ablon presenciou de perto, por estar preso à Terra (ou Haled, como os anjos a chamam), da antiga Babilônia e a queda da Torre de Babel, passando pela China e Roma Antiga, até os castelos da Inglaterra e a queda de Constantinopla, nós vemos os acontecimentos mundanos com os olhos de um imortal, que consegue ver realmente o que os homens estão fazendo e algumas das motivações para esses atos.
Em Babel, Ablon conhece Shamira, uma feiticeira necromante, jovem, que se torna sua amiga e o acompanha ao longo dos milênios. Há muito sentimento entre eles, mas não é um amor romântico juvenil e sim um completo conhecimento um do outro, um entendimento que independe de palavras é, mais do que paixão, companheirismo, como o observado em casais que estão juntos há 60, 70 anos.
Claro que para cada herói, existe um vilão e, nesse caso, desde o começo vemos dois  grandes vilões: Apollyon e “o Anjo Negro” cuja real identidade só é revelada nas últimas páginas do livro. Já Apollyon é inimigo de Ablon desde sempre. Eram generais rivais na mesma ordem, que se enfrentaram em um duelo (teoricamente amigável) e só não se mataram pois foram impedidos por um superior – essa luta ainda aguardava para terminar, apesar de Apollyon ter sido mandado para o inferno e Ablon estar preso à Terra.
Aliás, vilões não faltam! Lúcifer, é claro, Miguel, o tirano Príncipe dos Anjos, Apollyon, o Anjo Negro, além dos pequenos vilões das partes históricas, Nimrod, Mai Yun e os outros 2 espíritos deuses, Zamir, além dos diversos anjos que tentam exterminar Ablon ao longo do livro – e são vários.
A história é envolvente, surpreendente e apaixonante. Os personagens são muito bem desenvolvidos, nenhuma parte poderia ser cortada pois cada pedaço contribui para o aprendizado que Ablon vai precisar no final e só assim podemos entender cada uma de suas decisões, cada ação ao longo da história o leva ao final que é tanto surpreendente quanto filosófico.
Chegou o Dia do Juízo Final, o Tempo do Ajuste de Contas. De todas as guerras, celestiais ou terrenas, esta é a maior, a disputa que encerrará a direção do universo. As  lágrimas que vertemos por nossos irmãos renegados agora cobraremos com o fio da espada. Somos o instrumento de Deus, a mão da justiça, a herança do Pai Criador.
Eu recomendo!

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Vício do Livro...

Hoje fui a Livraria Cultura só para comprar dois livros “501 Grandes Artistas” e  “501 Grandes Escritores”. Uma pequena lista dos melhores escritores de todos os tempos, aqueles que fizeram nome e grandes obras literárias. O livro é organizado por ano, e vai de Homero até os dias atuais. São autores de diversos países, concepções literárias desde romance até policial e filosofia.

A obra é ótima como referencia para aqueles que gostam de literatura e querem conhecer um pouco mais dos seus autores preferidos, para aqueles que querem descobrir novos autores ou até estudantes que precisam de uma melhor referencia bibliográfica para seus trabalhos.

Cada autor tem sua biografia, data de nascimento, gênero literário que se enquadra curiosidades e lista das principais obras literárias (quer elas estejam publicadas em português ou não).

No Brasil somente três autores conseguiram entrar para a pequena e seleta lista – Machado de Assis, Jorge Amado e Paulo Coelho – mas para não deixar os brasileiros tristes ou sem referência de literatura da nossa terrinha, foi incluída uma parte especial com mais 24 autores brasileiros. Lista, aliás, muito bem escolhida, com nomes como Monteiro Lobato, Euclides da Cunha, Clarice Lispector e outros com peso igual ou superior.

Para quem gosta de literatura, quer saber mais sobre autores e conhecer melhor os clássicos, 501 grandes é uma obra indispensável.



Autor: PATRICK, JULIAN

Tradutor: ALMEIDA, LIVIA
Tradutor: JORGENSEN JUNIOR, PEDRO
Editora: ARQUEIRO - MCPM
Assunto: LITERATURA ESTRANGEIRA - TEORIA E CRÍTICA LITERÁRIA


Já o “501 Grandes Artistas” reúne  espoentes da arte mundial, desde os mestres da Antiguidade clássica aos inovadores performers contemporâneos, abragendo os mais diversos estilos e movimentos artísticos.


 Este livro revela fatos sobre a vida dos artistas, bem como informações relativas às suas obra-primas e as influências que exerceram na época e nas sociedades em que viveram.


 Organizado em ordem cronológica e ilustrado com mais de 600 reproduções de pinturas, fotos de esculturas e instalações, além de retratos dos próprios artistas, esta obra traz análises de profissionais conceiturados sobre obras representativas de todos os estilos - desde a pintura de paisagens chinesas do século I às avançadas manifestações da arte contemporânea, passando pelas artes bizantina, gótica, renascentista, pelo impressionismo, o surrealismo, o cubismo, a fotocolagem, a arte perfomática, a videoarte e as instalações.


 No intuito de ampliar a diversidade dos perfis biografados e contemplar também a produção artistíca brasileira, foram incluídos 25 artistas que se destacaram no cenário nacional, entre os quais Aleijadinho, Portinari, Arthur Bispo do Rosário e Beatriz Milhazes, além de Hélio Oiticica e Vik Muniz, que já constavam da edição original inglesa.



Autor: FARTHING, STEPHEN
Idioma: PORTUGUES
Editora:  ARQUEIRO - MCPM
Assunto:  ARTES - TEORIA E HISTÓRIA
Edição: 1ª
Ano: 2010

**Leitura Garantida para o Feriadão! Eu recomendo.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Carlos Drummond de Andrade: 109 anos de nascimento

Hoje estava andarilhando com minha namorada na Livraria Cultura, quando vejo livros e mais livros de Drummond e descubro que dia 31 será o dia D. Porque dia D?.  Em 31 de outubro de 1902 nascia em Itabira o poeta Carlos Drummond de Andrade. E para comemorar a data, o Instituto Moreira Salles lançou a idéia de se fazer o Dia D. Ou seja, o Dia de Drummond. A idéia é que a data faça parte do calendário cultural do Brasil, aos moldes do Bloomsday, dia que festeja em 16 de junho a vida do escritor irlandês James Joyce.
A partir de 2011, o Dia D será comemorado em todo o país, sempre no dia 31 de outubro.

Um dia para apagar a guerra e saudar a liberdade, a imaginação, a aliança entre os homens de boa palavra. 

Dia de festa, para a qual outros poetas devem ser convidados, claro. D é dia de todos, dia dado de bom grado por aquele que nos deu A rosa do povo, Claro enigma, A vida passada a limpo e tantas outras maravilhas.

Dia D. Dia de Drummond




E para comemorar segue um Lindo Poema dele; Nosso querido Carlos Drummond de Andrade.

Mãos dadas
Carlos Drummond de Andrade

Não serei o poeta de um mundo caduco.
Também não cantarei o mundo futuro.
Estou preso à vida e olho meus companheiros.
Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças.
Entre eles, considero a enorme realidade.
O presente é tão grande, não nos afastemos.
Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.
Não serei o cantor de uma mulher, de uma história,
não direi os suspiros ao anoitecer, a paisagem vista da janela,
não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida,
não fugirei para as ilhas nem serei raptado por serafins.
O tempo é a minha matéria, o tempo presente, os homens presentes, a vida presente.

Drummond é tido como um dos três mais importantes poetas da Língua Portuguesa e, além da famosa estátua no Rio de Janeiro, Drummond também tem uma escultura em Porto Alegre, ao lado de Mário Quintana e outra tabém em Itabira (MG) cidade Natal.