segunda-feira, 14 de novembro de 2011

A Batalha do Apocalipse


SINOPSE
Há muitos e muitos anos, há tantos anos quanto o número de estrelas no céu, o Paraíso Celeste foi palco de um terrível levante. Um grupo de anjos guerreiros, amantes da justiça e da liberdade, desafiou a tirania dos poderosos arcanjos, levantando armas contra seus opressores. Expulsos, os renegados foram forçados ao exílio, e condenados a vagar pelo mundo dos homens até o juízo final.
Mas eis que chega o momento do Apocalipse, o tempo do ajuste de contas, o dia do despertar do Altíssimo. Único sobrevivente do expurgo, o líder dos renegados é convidado por Lúcifer, o Arcanjo Negro, a se juntar às suas legiões na batalha do Armagedom, o embate final entre Céu e o Inferno, a guerra que decidirá não só o destino do mundo, mas o futuro do universo.
Das ruínas da Babilônia ao esplendor do Império Romano; das vastas planícies da China aos gelados castelos da Inglaterra medieval. A batalha do Apocalipse não é apenas uma viagem pela história humana, mas também uma jornada de conhecimento, um épico empolgante, cheio de lutas heroicas,  magia, romance e suspense.



A Batalha do Apocalipse é um livro de ficção, que fala sobre os últimos dias da Terra, antes do Apocalipse.
O livro acompanha os passos de Ablon, um anjo renegado, expulso do Céu por se levantar contra Miguel, o Príncipe dos Anjos, que deseja a destruição dos humanos por considerá-los inferiores e naturalmente maus – é dele a ordem para o dilúvio e para a destruição de Sodoma e Gomorra.
A Batalha do Apocalipse nos leva não apenas ao dia final, ao Apocalipse, mas também a uma viagem pela história humana, que Ablon presenciou de perto, por estar preso à Terra (ou Haled, como os anjos a chamam), da antiga Babilônia e a queda da Torre de Babel, passando pela China e Roma Antiga, até os castelos da Inglaterra e a queda de Constantinopla, nós vemos os acontecimentos mundanos com os olhos de um imortal, que consegue ver realmente o que os homens estão fazendo e algumas das motivações para esses atos.
Em Babel, Ablon conhece Shamira, uma feiticeira necromante, jovem, que se torna sua amiga e o acompanha ao longo dos milênios. Há muito sentimento entre eles, mas não é um amor romântico juvenil e sim um completo conhecimento um do outro, um entendimento que independe de palavras é, mais do que paixão, companheirismo, como o observado em casais que estão juntos há 60, 70 anos.
Claro que para cada herói, existe um vilão e, nesse caso, desde o começo vemos dois  grandes vilões: Apollyon e “o Anjo Negro” cuja real identidade só é revelada nas últimas páginas do livro. Já Apollyon é inimigo de Ablon desde sempre. Eram generais rivais na mesma ordem, que se enfrentaram em um duelo (teoricamente amigável) e só não se mataram pois foram impedidos por um superior – essa luta ainda aguardava para terminar, apesar de Apollyon ter sido mandado para o inferno e Ablon estar preso à Terra.
Aliás, vilões não faltam! Lúcifer, é claro, Miguel, o tirano Príncipe dos Anjos, Apollyon, o Anjo Negro, além dos pequenos vilões das partes históricas, Nimrod, Mai Yun e os outros 2 espíritos deuses, Zamir, além dos diversos anjos que tentam exterminar Ablon ao longo do livro – e são vários.
A história é envolvente, surpreendente e apaixonante. Os personagens são muito bem desenvolvidos, nenhuma parte poderia ser cortada pois cada pedaço contribui para o aprendizado que Ablon vai precisar no final e só assim podemos entender cada uma de suas decisões, cada ação ao longo da história o leva ao final que é tanto surpreendente quanto filosófico.
Chegou o Dia do Juízo Final, o Tempo do Ajuste de Contas. De todas as guerras, celestiais ou terrenas, esta é a maior, a disputa que encerrará a direção do universo. As  lágrimas que vertemos por nossos irmãos renegados agora cobraremos com o fio da espada. Somos o instrumento de Deus, a mão da justiça, a herança do Pai Criador.
Eu recomendo!

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