terça-feira, 8 de março de 2011

Assuntos da 2ª Guerra Mundial me encantam...


Hoje Assistir O Pianista filme fantástico o  longa é inspirado nas memórias do polonês Wladyslaw Szpilman, interpretado brilhantemente por Adrien Brody, e mostra o surgimento do Gueto de Varsóvia, quando os alemães construíram muros para manter os judeus em áreas isoladas do resto da sociedade na capital polonesa. Szpilman era um famoso pianista que vê seu mundo se desmoronar. Sua família é mandada para um campo de concentração, sua terra natal está tomada pelos nazistas e totalmente destruída e ele é obrigado a se esconder na esperança do fim da guerra.


O filme é muito vivo graças ao próprio diretor que tem quase retratada a sua própria biografia. Polanski, que dos 9 aos 11 anos viveu no Gueto de Cracóvia e viu sua mãe e irmã serem mandadas para campos de concentração na Áustria. É justamente por isso, que o filme ganha um ar de realidade. A trama gira em torno da invasão alemã à Varsóvia no início da Segunda Guerra Mundial, e enfoca o sofrimento dos judeus no holocausto, o que faz o filme parecer-se muito com “A Lista de Schindler” de  Steven Spielberg que estou tentando assistir pela 2º vez mas o DVD sempre da Pau. Um dos grandes filmes e um clássico sobre a segunda guerra. Onde veremos a principal diferença, é que o de Spielberg tratava a dominação germânica em aspectos gerais, mostrando várias situações bélicas, além de mostrar o lado alemão através de Schindler, enquanto o do franco-polonês Roman Polanski mostra especificamente a angustia do protagonista judeu na dividida capital polonesa.

O filme retrata além do sofrimento humano e das injustiças da guerra, fatos interessantes como a revolta do gueto de Varsóvia e a total devastação da Polônia sendo pela artilharia russa ,ou os próprios alemãs destruindo tudo que não podiam levar.
Sobre o dia a dia do gueto é o retrato da total degradação humana, pessoas passando fome, amontoadas em sobrados e edifícios frequentemente revistados pelas forcas alemãs. Inclusive uma dessas revistas é que se tem uma das cenas mais chocantes do filme onde um aleijado é arremessado pela janela por não poder se levantar da sua cadeira de rodas.
O protagonista do filme consegue sobreviver as custas de favores e da benevolência de alguns do inicio ao fim do filme. Seja ele escapando do trem da morte, onde sua família foi levada para morrer em campos de concentrações ou sendo ajudado pela resistência polonesa. Cabe aqui dizer que em nenhum lugar do mundo o dominante conseguiu se impor ao dominado com a total assimilação e sem resistência por parte de quem esta sendo dominado. No caso da conhecida façanha do gueto de Varsóvia vê que o povo polonês tentou impor uma resistência ao domínio alemão na região. Inclusive o próprio levante foi de certa forma bem sucedido ao passo que a total tranqüilidade das tropas alemãs foi “quebrada” por um grito interno de protesto e resistência. Eu diria até mesmo uma tentativa de mostrar ao mundo o que acontecia dentro da polônia. Inclusive foi considerado inadmissível para os alemãs ao passo de poloneses judeus pudessem ter organizado um levante. 

O próprio Hitler vai pedir providencias ao general responsável que eles sejam massacrados como exemplo.
Em suma a cidade do protagonista do filme será totalmente devastada em todos os sentidos estruturalmente como também moralmente, a polônia foi um dos países mais devastados de toda a guerra e um dos países que mais perderam vidas. Fruto da arrogância e ignorância de um líder com um sonho louco de purificar a humanidade de possíveis sujeiras. No final do filme o nosso pianista mostra que é possível recomeçar do zero mesmo não tendo nada para se reerguer em poucos anos a Europa outrora devastada se reergueu e de certa forma aprendeu com os seus erros.





Também ontem passe pela Livraria Cultura e não resistir e comprei: Os Anagramas de Varsóvia, relacionado com o período da 2ª Guerra Mundial, ainda vou ler mas segue a indicação. Eu recomendo li uns 30m da Cultura e me apaixonei.
Em 1940, os nazistas isolam milhares de judeus em um pequeno gueto de Varsóvia, na Polônia. A atmosfera sombria e opressora da realidade entre os muros de arame farpado é minuciosamente descrita por Erik Cohen, um velho psiquiatra que com a ocupação alemã é forçado a morar com a sobrinha e o filho dela, Adam. Certo dia, o menino desaparece e o corpo, com a perna cortada, é encontrado sobre o muro. O mistério se intensifica quando o corpo de outra criança judia aparece também mutilado. Quem estaria por trás de tanta maldade? Os próprios nazistas, um judeu traidor? Erik então se engaja numa perigosa investigação em busca da verdade. 
Quando termina de ler escrevo um pouco sobre ele.

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