A princípio, os internautas, em sua maioria, comemorarama vitória da petista, mas, logo em seguida, os eleitores de José Serra (PSDB) no Twitter protestaram e atribuíram o resultado da eleição aos “esfomeados do Nordeste”. Na manhã de ontem, veio a forte reação: a hashtag #orgulhodesernordestino foi o primeiro entre os assuntos mais comentados pelos brasileiros no Twitter e chegou a atingir também o topo do ranking internacional. A polêmica teria tomado corpo após o post da usuária Mayara Petruso, que tuitou ainda na noite de domingo: “@mayarapetruso: Nordestisto não é gente. Faça um favor a SP:mateumnordestino afogado!”. Mayara, cuja conta no microblog foi excluída na manhã de ontem, teria usado o termo “nordestisto” como uma junção de nortista, moradores do Norte do País, e nordestino, moradores do Nordeste. Dilma venceu a eleição nas duas regiões. Indignação Logo pela manhã, o termo “nordestisto” alcançou o topo dos Trending Topics e ainda surgiram na lista outros termos, como “Norte/Nordeste” e “Sul/Sudeste”. A maioria dos que tuitaram e responderam a Mayara se mostrara indignada pelo teor do post, classificado como “preconceituoso” e “xenófobo”. Muitos ainda lamentaram a agressão e argumentaram que Dilma também venceu a eleição no Sudeste – a petista obteve 1.630.614 eleitores a mais do que o tucano na região.
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ResponderExcluirEu não sei o porque eu me espanto com essas situações. Morei por um tempo no Sul do país e sei muito bem o que os afrodescendentes, ou melhor, as demais pessoas do país (até mesmo do Sudeste, sim senhor) sofrem naquela região. É algo inadimicível. Confesso, que eu não senti nenhum tipo de preconceito ou olhares, pelo contrário, eu que, as vezes, olhava para eles com um olhar de estranhamento e dúvida, era engraçado.
ResponderExcluirMas, voltando falar dos "três estados superiores", como eles gostam de ser considerados, pelo menos por alguns, não é de se estranhar que o movimento separatista daquela região seja forte. Aliás, eu fui quase "convidado" a participar do movimento (O Sul É Meu País), mas, eu não sou do sul e não gostaria que aquela região fosse desnexada (se é que essa palavra existe) do restante do país. Logo após isso, eu fui às autoridades federais, na verdade, à Polícia Federal, que me disse que eles não podem fazer nada contra essas os movimentos, pois estariam indo contra a liberdade de expressão.
O fato é que eles se consideram tão bons, mas, tão bons que desejam, aliás, acreditam ser melhor se separar da federação para formar uma nova nação. É algo realmente de pena, porque, quando aconteceu as desgraças em Santa Catarina, foi o nordeste do país que mais ajudou o estado a se reerguer novamente.
Então, tem as eleições presidenciais. Olha, o argumento dessa "jumenta", aliás, não vou chamar ela de Jumenta, pois é insultar o animal. Mas, segundo a globo.com, os três maiores colégios eleitorais do Brasil são, respectivamente, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro (ambos do Sudeste). Rio Grande do Sul e Paraná, ocupam a quinta e sexta posição, enquanto Santa Catarina é o décimo maior colégio eleitoral. Então, vamos ver que o raciocínio desse "ser humano" - se é que eu posso assim, considerá-la - não tem fundamente, pois, se os "superiores" "barrigas cheias" e "ricos" (mensagens que ela transmitiu em sua mensagem no microblogging Twitter) do Sul e Sudeste tivessem votados na MOTOSerra, eles venceriam as eleições, uma vez que juntos esses estados possuem cerca de 76 666 021 de votos! (Será que é isso?). Bom, sei lá. Mas, o fato é: Se os três estados do sul, mais os três colégios eleitorais tivessem votados totalmente em Serra, eles venceria, ou seja, os estados que ela julga ser superior, elegeu, mais do que os estados que ela julgar se inferior a atual presidente.
Além disso, ela desconsidera totalmente o apoio de intelectuais brasileiros, como o arquiteto Oscar Niemeyer, o cantor e compositor Chico Buarque, Gilberto Gil, Alceu Valença, Chico César, Beth Carvalho, Margareth Menezes, Alcione, o escritor Fernando Morais, o teólogo, filósofo e escritor Leonardo Boff, o ator Antonio Pitanga, Hugo Carvana, Antônio Grassi, o jurista Dalmo Dallari, doutor Miguel Nicolelis, Márcio Thomaz Bastos, a filósofa e historiadora Marilena Chauí, Ziraldo e, enfim, entre outros, além dos 55.752.483 pessoas que votaram em Dilma. Eu acho que é uma imensa burrice dizer que mais de 55.752.483 bilhão de pessoas estão errados!