Mais uma vez, um novo ano se chegou
Neste passar do tempo cíclico e penoso.
Outra vez, aquele filme clássico que, frequentemente,
Traz travessos, augúrios de amor e apreço.
Será, mesmo, que irmão sauda irmão?
Tudo aconselha uma boçal etiqueta!
A franqueza é jogada à sarja,
Pouco resta de confraternização!
De mãos dadas, estão comércio e modismo.
De um lado, alça a veemência do faturamento;
De outro, vem a troca de conduta:
Sai a fraternidade, entra o consumismo.
Ano Novo; antes, Natal e Papai Noel!
Este, que só frequenta as casas elegantes.
E que esquece os casebres em suas visitas,
Mostra à Sociedade seu zarolho papel.
Ah!... Se desta vez terminasse a mesmice!
Com o Natal e o novo ano diferentes:
O rico, por fim, Papai Noel dos necessitados...
Dos políticos, menos a desonra.
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