segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

O Homem que Venceu Auschwitz



Sinopse: O livro conta a história real um soldado britânico que se infiltrou no campo de concentração de Auschwitz. No verão de 1944, Denis Avey trabalhava num campo de prisioneiros de guerra próximo ao campo de concentração de Buna-Monowitz, conhecido como Auschwitz III. Já tinha ouvido falar da brutalidade no tratamento dos prisioneiros de lá e estava determinado a testemunhar o que podia. Traçou, então, um plano para trocar de lugar com um prisioneiro judeu e infiltrou-se no campo de concentração, onde foi a testemunha ocular da barbárie que lá ocorria. Durante muitas décadas, Avey não se sentiu preparado para relatar a experiência do passado, porém, aos 91 anos, procura revelar neste livro tudo o que presenciou.

Tudo começou no verão de 1944, durante a Segunda Guerra Mundial. Denis Avey um soldado britânico trabalhava em um campo de concentração como prisioneiro em AUSCHWITZ III. E queria saber como eram tratados os Judeus. Denis Avey queria ter a experiência de conhecer como era o campo dos Judeus, para isso  Avey  elaborou um plano na qual ele iria entrar na parte dos Judeus.

Avey por duas vezes trocou de lugar com um prisioneiro judeu, Hans. Raspou a cabeça e fascinado entrou no campo de concentração, reproduziu com todos os detalhes a expressão de fraqueza, a maneira de andar, o sotaque dos prisioneiros. Com muito medo conseguiu sobreviver  a essa experiência. Porém por décadas não conseguia se expressar tudo o que presenciou nos campos de concentração.  Mas aos 93 anos  Avey decidiu relatar toda suas experiências com a ajuda do jornalista Rob Broomby. Todos seus medos, as dores, e os laços de amizade foram descritos de uma bela forma.

O livro e extremamente emocionante e admirável constituído de um relato de um valente soldado, um homem que arriscou sua própria vida para mostrar ao mundo uma das mais assustadoras  e cruciante da  História.

Avey anseia que seu livro relembre que o fascismo e o genocídio nunca desapareceram, como ele mesmo disse. “ Isso poderia acontecer hoje” E aceita que isso pode acontecer em qualquer lugar que se admitem que o verniz da civilização venha a se exterminar ou que seja arrancado pela má vontade e pelos impulsos devastadores.

E analisa com muita emoção: “ Mas por que fiz isso? Por que, Espontaneamente  abri mão da condição de prisioneiro de Guerra britânico amparado para entrar em um local em que a perspectiva e a humanidade tinham sido eliminadas? Quando Olhava o  rosto dos prisioneiros judeus, com as maças protuberantes e os olhos afundados era como se não houvesse nada ali. Todos os sentimentos e emoções haviam sido cauterizados dentro dele. Eu tinha de ver com meus olhos o que estava acontecendo. Eu tinha de entrar lá. Todos nós tínhamos ouvido falar. As palavras  “Conjectura” e “especulação” jamais fizeram parte do meu vocabulário. Posso não ter sabido qual campo era qual, mas precisava ver o que transforma seres humanos naquelas sombras”.

Eu me emocionei muito e para os fãs de 2ª Guerra Mundial ou para quem quer saber com mais autenticidade como funcionavam os campos de Concentração eu Mais que RECOMENDO!

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