terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Imortais


Grécia, 1228 A.C. O rei Hiperion (Mickey Rourke) está em busca do arco de Épiro, uma poderosa arma que pode matar até mesmo deuses. Para encontrá-lo ele conduz seu exército a todos os vilarejos, deixando um rastro de destruição. Theseus (Henry Cavill) vive tranquilamente em uma pequena vila encravada na montanha, ao lado da mãe e de um senhor (John Hurt) que é seu tutor desde quando era criança. O que Theseus não sabia era que o velho na verdade era Zeus (Luke Evans), o rei dos deuses, que vinha à Terra sob a forma humana por acreditar em seu potencial. Quando as tropas de Hiperion chegam à vila elas matam a mãe de Theseus e o capturam. No cativeiro ele está entregue à morte, mas recebe apoio de Phaedra (Freida Pinto), uma vidente que também está presa e teve uma visão em que Theseus emçunha o cobiçado arco de Épiro.

A trama gira em torno da eterna costumeira luta entre deuses e titãs. As duas raças divinas se defrontam, os deuses conquistaram, os titãs foram  encarcerados. É a velha história que todo o roteirista tenta se aproveitar quando pensa em mitologia grega. A dificuldade é que a colisão de deuses contra titãs poderia gerar mais, porém, estes roteiristas que se apropriam destes mitos nunca pensam além do formal. Em Imortais é a mesma coisa. O enredo até tenta diversificar uma coisa ou outra, mas, no final, a história é estranha. Não só no que soa a deuses e titãs, mas tudo que é relativo à mitologia grega no geral é imperfeito. Para emaranhar  ainda mais, o roteiro, o tempo todo, tenta extraviar a mitologia grega com pontos-de-vista da mitologia cristã.  Um filme possível  esperado pelos fãs de mitologia grega e dos filmes de ação e fantasia mas bem mais fantasia...


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