1941 / 2010 in memoriam |
Ontem fui com minha namorada ao Museu de Arte de São Paulo (Masp) para ver a mostra “Sigmar Polke: Realismo Capitalista e outras histórias ilustradas”. Trata-se de uma exposição com as séries completas das gravuras do artista plástico alemão, criadas de 1963 e 2009, além de objetos e desenhos da série “Day by Day”, destaque na 13ª Bienal de Arte de SP 1975, quando Polke levou o prêmio pintura.
Uma série completa das gravuras criadas pelo artista plástico alemão entre 1963 e 2009. Ao todo, mais de 220 gravuras e objetos cedidos pelo colecionador Axel Ciesielski fazem parte da mostra.
Considerado uma das mais significativas forças criativas da Europa no pós-Guerra, Polke nasceu em 1941 na Silésia. Em 1963 ganha visibilidade ao organizar, junto dos colegas de classe Gerhard Ritcher e Konrad Fischer (então Konrad Lueg), a performance e depois movimento Realismo Capitalista, assim batizado para satirizar o Realismo Socialista.
Nos 80, experimentou diferentes tipos de tintas, compostos químicos e solventes e em 86 leva o Leão de Ouro na Bienal de Veneza pela instalação Athanor, com uma tinta por ele desenvolvida à base de pigmentos que reagiam à luz e umidade do local, mudando de cor. O prêmio consolidou seu nome como um dos mais importantes da arte alemã, ao lado de Richter, Joseph Beuys, Georg Baselitz e Anselm Kiefer.
A Imagem que eu mais gostei:
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