quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

O Culpado de Tudo



Dentro do Role Cultural  que fiz com minha namorada na 3º feira fomos também ao Museu da Língua Portuguesa na Exposição "O Culpado de Tudo" de Oswald de Andrade.

A frase “Direito de ser traduzido, reproduzido e deformado em todas as línguas”, escrita pelo escritor Oswald de Andrade em 1933, no verso da folha de rosto da edição original de “Serafim Ponte Grande”, foi o ponto de partida dos idealizadores da exposição “Oswald de Andrade: o culpado de tudo”. A mostra fica em cartaz até o dia 30 de janeiro de 2012 e tem entrada Catraca Livre aos sábados.

Na mostra, o público tem a oportunidade de conhecer um dos criadores da Semana de Arte Moderna. A curadoria é de José Miguel Wisnik, com a curadoria-adjunta de Cacá Machado e Vadim Nikitin, e consultoria de Carlos Augusto Calil e Jorge Schwartz. O projeto expográfico é de Pedro Mendes da Rocha.

A exposição contempla três dimensões de leitura: poética, Histórico-biográfica e filosófica. Essas dimensões não devem ser entendidas como “partes”, em que se divide a exposição, mas como níveis de manifestação da vida-e-obra que se articulam de maneira inseparável no processo expositivo. E o mais interessante e que nos banheiros da Sala das Exposições Temporárias uma divertida e poética seleção de frases ligeiramente pornográficas de Oswald.
Aos mais sensíveis e pudicos, o museu recomenda o uso dos banheiros instalados no segundo andar no qual me fez rir muito até levei  a Loide ao banheiro masculino vazio e claro pra ler as frases.

















Dimensão Poética:

A exposição tem como ponto de partida os princípios formais que ele mesmo traçou no Manifesto da Poesia Pau-Brasil: agilidade, síntese, equilíbrio geômetra, acabamento técnico, invenção e surpresa.

Dimensão Histórico - Biográfica.

Poucos escritores têm, como Oswald, uma biografia que é também um diagrama de seu tempo. O jovem burguês viajante boêmio acompanhando in loco os movimentos da vanguarda europeia nos anos 10; o artífice do movimento modernista e agitador antropofágico, poeta e autor de narrativas experimentais na década de 20; o dilapidador de fortuna arruinado pela crise de 29, militante comunista editando O Homem do Povo, “casaca de ferro da Revolução Proletária”, escrevendo romance cíclico e teatro cáustico na década de 30 e muito mais.




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